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Cunha faz articulação sobre seu sucessor em conversa no WhatsApp

Em mensagens vazadas de um grupo de parlamentares no aplicativo, deputado do PMDB sugere um nome do chamado “centrão” para a presidência da Câmara e alerta para as chances de Waldir Maranhão (PR-MA) encaminhar o processo de impeachment contra Temer

Reprodução

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As lágrimas de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não duraram muito. Poucas horas depois de renunciar ao cargo de presidente da Câmara, o parlamentar já articulava a eleição de seu sucessor.

Em mensagens reveladas pelo jornal O Globo, Cunha defende um nome do chamado “centrão” – grupo de partidos no qual ainda tem uma certa influência – por acreditar que o PMDB teria poucas chances de ocupar o posto. “Temos uma condição diferente hoje por termos o presidente da República. Difícil ter Senado, Câmara e presidência em um único partido. São remotas as chances de aceitarem isso”, escreveu.

O deputado ainda agradeceu aos colegas de partido pelo “carinho e solidariedade” no momento atual e fez alarde sobre a possibilidade de o presidente interino Michel Temer sofrer um “golpe” do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PR-MA), com o encaminhamento do processo de impeachment contra ele, em andamento na Casa.

Segundo Cunha, a solução seria marcar a eleição na Câmara para o mais breve possível. De preferência, já no início da próxima semana. “Marcar segunda não é ruim, porque obriga a resolver”, sugeriu o deputado no grupo de parlamentares do aplicativo WhatsApp.