Categorias: Economia

Grupo do APELL Alagoas visitam os polos industriais de Camaçari e Duque de Caxias

Atividades de benchmarking ajudam a aprimorar trabalho realizado com as comunidades alagoanas

 

AlagoasNegócios

AlagoasNegócios

Para aprimorar cada vez mais a organização e o trabalho da equipe de Alerta e Preparação para Emergências a Nível Local (APELL), a Braskem coordena um trabalho contínuo de capacitação e contato com comunidade e órgãos públicos. Entender como outros grupos semelhantes ao APELL funcionam no país é uma maneira importante de conhecer novas práticas e, da mesma forma, apresentar as experiências alagoanas em outros estados ajudando a aprimorar e rever procedimentos e ter contato com novas práticas de prevenção.

Para tal, o grupo alagoano enviou representantes ao APELL Campos Elísios (APELL/CE), em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, para ver como o trabalho é realizado naquele complexo industrial. Da mesma maneira, no último mês de junho, a equipe do APELL local foi convidada para apresentar as ações e o escopo do trabalho realizado em Alagoas para representantes do Polo Industrial de Camaçari, na Bahia.

Régia Melo, analista de Marketing e Relações Institucionais da Braskem, esteve presente nas duas ocasiões e explicou como foi cada momento. “Em Duque de Caxias, a visita foi planejada devido ao tempo de atuação do APELL lá, mesmo sendo um grupo montado dentro de um polo industrial, em cenário diferente do que temos em Alagoas. Ver como todos os atores trabalham e articulam as ações entre si foi algo bastante valioso para nós”, comentou.

Sobre a ida a Camaçari, Régia Melo informou que o grupo do APELL Alagoas foi convidado a apresentar o trabalho realizado em Maceió e Marechal Deodoro na reunião mensal do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), na Bahia.

“Fomos chamados para mostrar nossas ações, treinamentos e até os exercícios simulados que planejamos anualmente. Camaçari possui um Plano de Ajuda Mútua (PAM), já que estão num polo, sem a presença ou proximidade de moradores na área. Havia interesse em saber como conduzimos a interação e comunicação com a comunidade e órgãos públicos na preparação e atendimento a potenciais emergências”, disse Régia.

Oportunidades de mostrar o APELL fora dos limites da fábrica e, principalmente, fora do estado são sempre encaradas como uma forma de fortalecer o trabalho executado, defendeu Milton Pradines, gerente de Marketing e Relações Institucionais em Alagoas. “Isso nos permite sempre aprimorar, acolher uma sugestão, entender o que se passa, e empregar as colaborações em um processo de melhoria contínua”.

Momentos como esse reforçam nosso compromisso com segurança. “Toda ação de fortalecimento do APELL é fundamental, tanto no que diz respeito à segurança na fábrica, como no relacionamento com as comunidades. É sempre importante estimular essa relação”, afirmou Pradines.

O APELL é um programa criado pelo Departamento da Indústria e Meio Ambiente das Nações Unidas (UNEP), em junho de 1987, para responder incidentes de poluição industrial que ocorreram no mundo naquela década. Desde então, foi adotado na indústria química e complexos industriais para preparar a população e agilizar a reposta também do poder público em caso de necessidade. A organização do APELL alagoano foi iniciada em 1992, com instituição formal em 1993, através de decreto do Governo do Estado.

Sobre a Braskem

Controlada pela Organização Odebrecht, a Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, com volume anual de 16 milhões de toneladas, incluindo a produção de outros produtos petroquímicos básicos e com faturamento anual de R$ 54 bilhões. Com o propósito de melhorar a vida das pessoas, criando as soluções sustentáveis da química e do plástico, a Braskem atua em mais de 70 países, conta com 8 mil integrantes e opera 40 unidades industriais, localizadas no Brasil, EUA, Alemanha e México, este último em parceria com a mexicana Idesa.