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Confiança do empresário sobe 5,9% e registra o maior patamar do ano

A expectativa em relação à economia teve uma variação positiva de 10% entre maio e junho

 

A confiança do empresário alagoano sinaliza melhora, conforme levantamento do Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisa e Desenvolvimento de Alagoas (IFEPD), desenvolvido em parceria com a Confederação Nacional do Comércio (CNC).  Entre maio e junho, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) de Maceió registrou 83,3 pontos, o que equivale a uma elevação de 5,93%; maior patamar do ano.

A pesquisa avalia as expectativas dos empresários em relação à economia e a investimentos futuros. “Os empresários do Comércio são extremamente sensíveis às flutuações da demanda dos consumidores, de outros empresários e do governo. A qualquer tempo, medidas econômicas podem ou não trazer mudanças bruscas, acarretando em vendas menores ou maiores, o que muda as expectativas sobre a atividade econômica”, avaliação Felippe Rocha, assessor econômico da Fecomércio.

Indicadores

O especialista explica que a medição da confiança considera os sub-indicadores Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) e Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC). O primeiro objetiva entender a visão do empresário sobre a economia, o comércio e sua empresa no curto prazo. Em junho, recuou 2,9%, demonstrando que as vendas no período foram abaixo do esperado.

O segundo sub-indicador avalia as percepções de médio e longo prazo em relação à economia brasileira, ao comércio e às empresas comerciais. “Este sub-indicador teve uma variação positiva de 10% entre maio e junho. Isto significa dizer que os empresários estão confiantes de que as medidas sinalizadas pelo governo em relação à reforma da previdência, teto dos gastos e diversas privatizações poderão trazer novas oportunidades de investimento. Além disso, o arrocho fiscal fez com que a inflação tem se acomodado em patamares mais coesos para a manutenção do consumo”, ponderou Rocha.

Já sobre as expectativas dos empresários sobre novos investimentos, com relação à contratação de funcionários, investimentos empresariais e estoques, registrou elevação de 4,36%. Nesse contexto, houve um salto expressivo de 22,06% na intenção de contratação de novos funcionários e uma redução de 6,78% dos níveis de estoques de suas empresas, sinalizando que os consumidores estão comprando mais, ou seja, há uma potencial melhora nas expectativas para o segundo semestre.