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Há cerca de duas semanas, Gui só queria uma coisa: um irmãozinho. Com a negativa da mãe, certa de sua decisão de não engravidar, o pequeno alagoano de 8 anos passou a apelar para o pai, o comerciante de Maceió Geraldo Nazário, e à madrasta. E não é que o pedido de Gui foi atendido? Em dose dupla!
Geraldo, então, decidiu armar uma surpresa para o filho, em um dos fins de semana que passa ao lado de Gui, a cada 15 dias. Sentado à mesa de uma lanchonete, mostrou a imagem da ultrassonografia dos gêmeos que sua mulher carrega no ventre há dois meses e esperou a reação do primogênito diante do esboço dos novos irmãozinhos.
Com o celular devidamente posicionado, Geraldo, então, presenciou a reação mais genuína que uma criança poderia ter. Entre sorriso e lágrimas, Gui questiona o pai. se espanta, comemora e justifica o choro: “Tô emocionado”.
Postado pelo próprio Geraldo na página “Coisas de Pai”, o vídeo já chegou a 3 milhões de visualizações, com mais de 51 mil compartilhamentos e mais de 48 mil curtidas.
Ao EXTRA, o pai comentou sobre o filho que vem derretendo os corações virtuais mais gelados.
— Guilherme sempre se mostrou uma criança sensível e madura, parece um adulto. Quando tinha 3 anos, viu um menino de rua brincando com uma caixa de madeira e pediu para que voltássemos até ela depois e entregássemos alguns brinquedos. E assim fizemos — relembra Geraldo.
Fã de Matemática e Ciências, Gui também faz indagações típicas de uma criança ao pai, claro. Mas com a pitada de sensibilidade que lhe é peculiar.
— Uma vez ele me perguntou onde estava antes de nascer…em outro momento questionou quem tinha criado tudo, a Terra, os planetas…retruquei perguntando se ele queria uma resposta científica ou mais religiosa. Ele me respondeu: ‘Me dê as duas e eu depois escolho'” — diz o pai.
Sobre o futuro do filho, Geraldo já ouviu diferentes planos vindos da mente do rapazinho…
— Já disse que pensa em ser cientista. E youtuber também! Chegou a gravar alguns vídeos, mas como eu não sabia que ele tinha feito, mandei apagar — relata o pai, entre o orgulho bobo e a missão de educar, na acepção mais clássica da palavra.