Débito da União com o Estado, com a federalização da antiga Ceal, pode chegar à casa dos R$ 2 bilhõesDivulgação
Segundo Renan Filho, a Ceal teve o controle acionário passado à União, por meio da Eletrobrás, em 1997, porém o valor repassado a Alagoas foi apenas 50% do acordado, restando R$ 230 milhões para os cofres alagoanos.
“Alagoas vendeu a Ceal para a União, mas a União só pagou a metade. O que significa que, na origem, a diferença é de cerca de R$230 milhões, e com a correção, oscila entre R$ 800 milhões e R$ 2 bilhões. Falei para o presidente Temer que Alagoas precisa receber o resto. E depois de realizar estudos e pareceres jurídicos e econômicos, o Ministério de Minas e Energia já reconheceu a dívida, e o Tesouro também,” afirmou o governador.
Ainda de acordo com o Renan Filho, Alagoas quer fazer um acordo extrajudicial, discutido no campo administrativo, com o Tesouro nacional, para que não seja necessário judicializar e prolongar ainda mais o pagamento para beneficiar o Estado.
“Se conseguirmos esse acordo extrajudicial será bem melhor, porque não demoraríamos tanto a receber, Além disso, também será ruim para a União, porque não acelerar a privatização reincide no prejuízo que o setor elétrico vem causando ao país. Ou seja, não tenho nada contra a privatização, mas repito que Alagoas deverá ser pago antes,” finalizou o chefe do Executivo alagoano.