Maxuel dos Santos Alves, conhecido como Suel, de 31 anos, também é suspeito de crimes praticados em outros Estados do Nordeste
O delegado Vinícios Ferrari, coordenador da Seção de Roubo a Bancos (Serb) da Deic apresentou, na tarde desta quinta-feira (04), mais um acusado de participações em explosões a bancos em Alagoas e suspeito de integrar quadrilhas de outros estados do Nordeste.
Maxuel dos Santos Alves, conhecido como Suel, de 31 anos, foi preso na tarde de ontem (03), em Arapiraca, onde residia. De acordo com os levantamentos da Serb, Suel é explosivista, ou seja, responsável por explodir os caixas eletrônicos e também de comprar os explosivos; e também tem participação nas explosões nas agências do Bradesco de cinco cidades: São Brás., Traipu, Campo Grande, Feliz Deserto e Olho d’Água Grande, todas este ano.
“Contra ele já havia um mandado de prisão expedido pela justiça de Pernambuco por posse e comercialização de explosivos. E aqui no Estado ele procurado por porte de arma. Então chegamos até ele depois de trocarmos informações com o Gecoc e também com informações de relatórios do Disque Denúncia. Então, com o apoio da Delegacia Regional e do 3º BPM, fomos lá cumprir o mandado de prisão preventiva expedido pela justiça de Pernambuco”, explicou o delegado.
Vinícius Ferrari explicou, ainda, que a polícia alagoana já havia cumprido mandado contra Maxuel, mas apenas apreendeu arma e algumas matérias e ele conseguiu fugir na época.
“Ele nem imaginava que estava sendo investigado. Agora que ele já está preso, nós já conseguimos o mandado de prisão pelos crimes de explosões a agências bancárias hoje, que foi expedido pela 17ª Vara Criminal. A Serb também já recebeu solicitações de informações dos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte”, disse.
Todas as explosões na qual o preso participou foram a agências do Banco Bradesco que, segundo o delegado, é a mais frágil em termos de segurança. Ao ser questionado sobre o que coloca Maxuel dos Santos nos locais dos crimes, já que a agência citada não possui circuito interno de segurança, o delegado disse que não poderia responder para não atrapalhar as investigações, mas garantiu a participação do acusado.
“No momento eu não posso responder porque estamos investigando e ele pertence a um grupo de, pelo menos, duas pessoas. Mas garanto que temos provas contundentes da participação dele nos crimes citados, e ainda vamos pesquisar se ele está envolvido em crimes praticados em anos anteriores”, disse o delegado.