O fechamento percutâneo da Comunicação Interatrial (CIA), procedimento minimamente invasivo realizado esta semana em um adulto jovem na Santa Casa de Maceió, é um avanço considerável para os pacientes quando comparamos com o tratamento cirúrgico convencional.
“A CIA é uma doença congênita que consiste num pequeno orifício no coração, que comunica o átrio direito ao esquerdo do coração, onde a dinâmica e a circulação sanguínea estão alteradas, podendo levar ao longo do tempo a problemas cardíacos e pulmonares irreversíveis”, explicou o cardiologista Amilson Pachêco.
“Por não exigir cirurgia e a abertura da caixa torácica, o tratamento percutâneo – utilizando-se finos cateteres e próteses dedicadas – reduz o risco de eventos adversos, agilizando-se a recuperação do paciente”, explicou o cardiologista intervencionista Evandro Martins.
A alta hospitalar pode ocorrer em 2 a 3 dias no tratamento percutâneo, menos que os 5 a 7 dias no cirúrgico. Como os cateteres são inseridos por diminutos orifícios na virilha, o tratamento percutâneo praticamente não deixa cicatrizes.