O Brasil vai alcançar – bater? – a meta de medalhas, vai acabar no top 10 no ranking geral, fará uma participação inesquecível em termos de pódio? Não sabemos. Mas é fato que os brasileiros têm comemorado, depois de uma semana de Jogos, o “nunca antes”. “Nunca antes na história” olímpica desse país, os atletas conseguiram resultados tão expressivos como no Rio 2016.
Mesmo sem medalhas, muitas modalidades já podem comemorar seus desempenhos na competição. Sim, resultados históricos, feitos inéditos e muita festa. Se a ausência de pódios pode decepcionar, “nunca antes” o Brasil teve uma performance tão especial como agora.
Veja, abaixo, o “nunca antes” dos brasileiros no Rio-2016:
Canoagem slalom
Pedro da Silva é o responsável pela melhor participação do Brasil na canoagem slalom nos Jogos. Ele flertou com o pódio, mas terminou o caiaque individual (K1) na sexta posição, melhor colocação em toda a história.
Ciclismo de estrada
Um sétimo lugar para os almanaques. Assim pode ser descrita a participação de Flávia Oliveira no Rio-2016. A carioca de 34 anos atingiu a melhor colocação do Brasil até hoje em todos os Jogos.
Esgrima
Foram dois os feitos. Primeiro, Nathalie Moellhausen, nascida em Milão, mas com cidadania brasileira, alcançou as quartas de final na espada individual, algo inédito na história da modalidade.
Depois, Guilherme Toldo também chegou à mesma fase no florete individual, o que jamais havia acontecido nos Jogos.
Ginástica individual masculina
O fato de o Brasil ter chegado ao Rio 2016 com a equipe completa já era algo inédito. Avançou para a final, que reuniu os oito melhores, e acabou em sexto. E teve mais: Sérgio Sasaki terminou em nono no individual geral, melhor resultado do Brasil na prova na história, melhorando a 10ª colocação dele, em Londres-2012.
Levantamento de peso
O melhor resultado em toda a trajetória da modalidade nos Jogos foi conquistado pela carioca Rosane Santos, que ficou na quinta posição da categoria 53 kg. “O resultado não foi o que eu pretendia fazer. Mas, a colocação foi muito boa, quinta do mundo. Eu poderia ter ido melhor, ter pego medalha, mas, infelizmente, não ocorreu. Mesmo assim, estou muito feliz”, disse.
Polo aquático
Nunca o Brasil havia avançado de fase em uma Olimpíada. Vencer uma seleção campeã mundial, então, parecia impossível. Não é mais. A seleção masculina fez 6 a 5 diante da Sérvia, a melhor do planeta. De quebra, passou para as quartas de final
Tênis de mesa
Hugo Calderano chegou ao Rio 2016 como uma promessa do tênis de mesa nacional. Saiu dos Jogos como realidade. Ele chegou às oitavas de final, igualando a melhor campanha da história, de Hugo Hoyama, em Atlanta-1996.
Tiro com arco
Ane Marcelle dos Santos chegou às oitavas de final da competição individual feminina. O Brasil nunca havia chegado nesta fase. A saga da carioca terminou na manhã desta quinta-feira, diante da britânica Naomi Folkard. Mas a campanha inédita já está consolidada.
Tiro esportivo
A lista foi feita em ordem alfabética dos esportes, então foi coincidência deixar o melhor para o fim. A primeira medalha do Brasil no Rio-2016 veio com Felipe Wu, encerrando um jejum histórico na modalidade, tão longo que durava desde a Antuérpia-1920, quando o país faturou os únicos três pódios do tiro esportivo. Entre eles, o primeiro ouro do Brasil nos Jogos, com Guilherme Paraense.
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