A Arena Carioca 1 respirou ares de muita rivalidade, mas em clima de paz, na tarde deste sábado (13) para o jogaço entre Brasil e Argentina, decisivo para o futuro de ambas as seleções no torneio masculino de basquete da Rio 2016.
Na prorrogação, mesmo empurrados pela massa nas arquibancadas, os brasileiros não conseguiram levar a melhor e seguir vivos na luta por uma boa colocação no grupo: 111 a 107 para os hermanos.
A partida começou nervosa, com muitos erros de ambas as partes, principalmente do Brasil, que deixou o quarto perdendo por 28 a 19.
No segundo quarto do jogo, o Brasil jogou melhor, dominou os argentinos e chegou a abrir 10 pontos de vantagem. A partida avançou para o intervalo com o placar de 52 a 44.
O segundo tempo de partida começou complicado para a seleção brasileira, que viu a equipe argentina diminuir a vantagem estabelecida no segundo quarto com a boa pontaria de Andres Nocioni e a má atuação de Leandrinho. Com muitos erros e faltas desnecessárias, o time de Rubén Magnano foi ultrapassado pela argentina, mas reagiu após o “apagão” e fechou o terceiro quarto com cinco pontos de vantagem: 72 a 67.
O último e decisivo quarto de partida continuou disputado. Tanto Brasil quanto Argentina desperdiçaram inúmeras oportunidades, o que ajudou a seleção verde e amarela a manter a pequena vantagem até o minuto final. No entanto, a seleção brasileira viu os argentinos empatarem em 85 a 85. Restava ainda uma posse de bola para o Brasil, que foi desperdiçada. A partida seguiu para a prorrogação.
Logo no primeiro minuto do tempo extra, o Brasil perdeu o melhor armador, Marcelinho Huertas. A ausência foi sentida e, apesar da boa atuação de Nenê, os brasileiros viram os argentinos empatarem de novo e terem a chance de vencer na última jogada. Nova prorrogação com o placar marcando 95 a 95.
O começo da segunda prorrogação foi ainda mais complicado para o Brasil, que viu Facundo Campazzo acertar três arremessos consecutivos e abrir oito pontos. Leandrinho voltou para o jogo e brilhou, mas a atuação não foi suficiente para reverter o placar.
Os hermanos, que têm no elenco quatro remanescentes do título olímpico conquistado em Atenas 2004, fica em uma situação melhor no grupo. O Brasil, por sua vez, agora está em situação difícil nas Olimpíadas. Além de ter que vencer o último compromisso para sonhar com a classificação à próxima fase, o time precisa fazer contas para saber se ainda é possível escapar da quarta colocação, que colocaria o Dream Team norte-americano no caminho prematuramente.