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Polícia desarticula quadrilha que atuava no Benedito Bentes; 11 pessoas foram presas

Izabelle Targino/Alagoas 24 Horas

Onze pessoas são presas por crimes na parte alta de Maceió e litoral norte

Uma operação, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública de Alagoas, desarticulou – nesta quarta-feira, 17 – uma quadrilha responsável por assaltos, tráfico de drogas e homicídios na parte alta de Maceió e Litoral Norte de Alagoas.

Durante a ação policial – que contou a participação de 180 homens, 44 viaturas e duas aeronaves – pelo menos 11 pessoas foram presas em cumprimento a mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça de Alagoas. A maioria das prisões aconteceu no Conjunto Aprígio Vilela, no Complexo Benedito Bentes.

Em coletiva de imprensa concedida à imprensa na tarde desta quarta-feira, 17, o secretário de Segurança Pública, Coronel Lima Júnior, informou que a operação foi dividida em três etapas. A primeira foi a de investigação que teve início há 90 dias. Em seguida, houve a operação realizada desde as primeiras horas da manhã de hoje (17) e por fim, a ocupação do Conjunto Aprígio Vilela pelas forças policiais. “Pedimos para que as pessoas realizem as denúncias pelo 181. Iremos continuar com a ocupação do conjunto e queremos saber onde encontrar drogas e acusados de crimes”, disse o secretário.

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Onze pessoas são presas por crimes na parte alta de Maceió e litoral norte

Organograma do crime

Coronel Lima Júnior explicou ainda que a polícia chegou aos 11 presos de hoje, após a morte do gerente do tráfico no conjunto Aprígio Vilela: o jovem de 19 anos, Flávio Alves da Conceição, conhecido como “Chapa Jhow”, ocorrida no dia 20 de julho desde ano, durante um suposto confronto com a polícia.

Chapa Jhow recebia ordens de Gilvado Vicente dos Santos, considerado chefe do tráfico nos conjuntos: Aprígio Vilela, Freitas Neto e Cidade Sorriso II. O detalhe é que Givaldo cumpre pena no Sistema Prisional desde o ano de 2008, mas isso não lhe impediu de encabeçar essa organização criminosa.

Prisões 

No Conjunto Aprígio Vilela foram presos: Bruno Santos Pereira, de 24 anos, que assumiu o lugar de Chapa Jhow; José Pereira da Silva, o Vado, de 43 anos, gerente financeiro da quadrilha; Jonatthan de Lima Carlos, 18, mototaxista que usava a função para distribuir a droga da quadrilha na região; José Antônio da Rocha Neto, 25, o Permanente,  que tinha a função de vender e distribuir drogas na região;  Iris Gomes de Oliveira, 18, e Mônica Cordeiro da Silva, a Negona, eram responsáveis pela organização e arrecadação do dinheiro da quadrilha.

Outros cinco acusados atuavam dentro do presídio e também foram apresentados à imprensa nesta tarde. Além de Gilvado Vicente, chefe do bando, foram presos: José Lucas Ferreira, 22, o Gago, e Adriano Carnaúba de Araújo, o Voador; que seriam os gerentes dentro do sistema prisional. Já, Sérgio dos Santos Pereira e Sidney Valdevino Farias Júnior, o Barbosa ou Magal, eram os responsáveis por arregimentar novos contatos para o bando.

“Quando conseguimos atribuir mais crimes aos que já estão presos, isso ajuda a reduzir previsão de liberdade”, finalizou o secretário de Segurança Pública.

Izabelle Targino/Alagoas 24 Horas

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