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Candidato do PSOL ironiza cotação de gestores diante da insatisfação da população

O candidato à Prefeitura de Maceió pelo PSOL, Gustavo Pessoa, foi o segundo entrevistado pelo Sistema Pajuçara de Comunicação. Ele respondeu na manhã desta terça-feira, 23, aos questionamentos relacionados à saúde, infraestrutura, trânsito, educação e desafios de uma futura gestão.

A ordem de escolha foi estabelecida por sorteio com os representantes dos candidatos. Ontem (22), foi a vez do candidato Rui Palmeira (PSDB) e nesta quarta-feira (24) será a vez do candidato pelo PMDB, Cícero Almeida.

Entre os questionamentos, Pessoa citou a pesquisa de intenção de votos divulgada na noite desta segunda-feira (22) pela TV Gazeta/Ibope onde o apresentou com 1%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas.

“É interessante o grau de insatisfação da população, ela não está satisfeita com nada, mas se observarmos direitinho os dois mais bem colocados (Cícero Almeida e Rui Palmeira, ambos com 31%) foram e são os gestores. Por que isso? Por que essa lógica?”, questionou.

Saúde

De acordo com o candidato, a palavra de ordem do seu governo é mobilização e que a sua proposta é fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) na capital. “A população não vai escolher um gestor, mas um político comprometido com o enfrentamento dos problemas da saúde”.

Infraestrutura

O saneamento básico, segundo Pessoa, será outra prioridade na sua gestão, “uma vez que 70% da população vive sem saneamento e isso afeta principalmente o turismo em Maceió”.

Trânsito

Para os problemas de mobilidade urbana na grande Maceió, Pessoa destacou que ao longo da história as cidades foram pensadas para os humanos, mas a nova lógica é pensar nas cidades para automóveis. “Queremos investir no desestímulo ao uso do veículo e investir na ciclovia, dobrando a malha viária, e implantar o passe livre, para isso será necessário criar um fundo”, destacou.

Educação

O principal desafio, ainda de acordo com o candidato, é acabar com o analfabetismo, restruturar as unidades de ensino e valorizar o profissional.