César Greco / SE Palmeiras
O Palmeiras fechou nos últimos dias três contratações e não deve parar por aí. Além dos zagueiros Alan Empereur e Benjamín Kuscevic e do atacante Breno, o clube deseja um meio-campista.
Em entrevista ao Uol, Anderson Barros, diretor de futebol do clube alviverde, reconheceu que a direção não conseguiu fechar com o nome desejado para a posição e ficou com essa carência no elenco.
“O Mathías Villasanti, do Cerro Porteño e da seleção paraguaia, era uma opção. Ele joga de segundo volante ou de meia. Neste caso, a gente de fato fez uma proposta, mas não conseguimos chegar aos números que são factíveis e por isso não evoluiu. Nós sabemos que esse ano a gente fez um número reduzido de contratações. Até então, só tínhamos trazido Viña e Rony. Agora, a gente trouxe dois zagueiros por conta das mudanças que estamos promovendo”, disse Barros.
O dirigente também revelou que o Palmeiras terá de olhar outras posições por causa dos “acidentes” com Felipe Melo e Wesley, que se contundiram recentemente e não voltarão tão cedo. Ambos não voltam a jogar neste ano.
Barros também admitiu uma carência na lateral esquerda, uma vez que Viña está defendendo a seleção do Uruguai e por causa disso é desfalque certo em datas Fifas e Lucas Esteves continua recuperando-se de lesão.
“Se encontrarmos um lateral esquerdo que possa vir a nos atender no mercado interno, não tem impeditivo. A gente acompanha o mercado nacional e sabemos que a gente precisa de algumas alternativas após acidentes como os do Felipe Melo e do Wesley”, disse.
Ainda na entrevista, Anderson Barros descartou qualquer chance de Deyverson, Borja e Guerra retornarem ao Palmeiras. Avaliou que será como dar um passo atrás se tomar uma decisão como esta.
“Foi muito mais especulação de torcedor. A gente definiu e temos que entender que caminhar em frente é fundamental. Toda vez que você retroceder algo que você já definiu pode ser um complicador”, disse. “A gente tem praticamente mais um mês de contrato com ele [Guerra] e entendemos que vai ter um término de relação. Não tem porque a gente retornar a algo que definiu”.
