Deputados brigam por vaga no Tribunal de Contas de Alagoas
José de Melo Gomes, conselheiro aposentado do Tribunal de Contas de Alagoas (TC-AL), que foi nomeado para o escritório de Alagoas em Brasília, já se afastou do cargo. A aposentadoria dele foi publicada no Diário Oficial de quarta-feira, dia 12. Com o afastamento de José de Melo, as atenções se voltam agora para a Assembléia Legislativa. Nos bastidores, comenta-se que o TC sempre foi como um “órgão extensor” da Casa Tavares Bastos, indicando parlamentares para ocupar o cargo de conselheiro.
Dois deputados estaduais entram na briga para ocupar a cadeira deixada por José de Melo. A vaga foi discutida antes mesmo da aposentadoria do conselheiro. Segundo foi apurado, a cadeira do Tribunal de Contas foi debatida nos acordos políticos que levaram o presidente Antônio Albuquerque (DEM) à presidência da Assembléia Legislativa. Albuquerque teria prometido que o próximo conselheiro seria o deputado e 1° secretário da Mesa Diretora, Cícero Amélio (PMN).
Em razão dos acordos, Cícero Amélio (PMN) é apontado como o favorito e ainda conta com o apoio da maioria dos deputados estaduais. O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), deve respeitar a decisão que sair de dentro da Casa Tavares Bastos como uma forma de aproximar relações e reforçar a parceria com Antônio Albuquerque, eleito presidente com o apoio do tucano. No entanto, do outro lado da briga pela vaga no TC está Fernando Toledo (PSDB), correligionário de Teotonio. Fernando reivindica a vaga para sua esposa, a ex-deputada estadual Lucila Toledo.
Amélio – conforme informações de bastidores – segue favorito pela vaga, abrindo uma nova briga interna na Casa, que é pela 1° Secretaria. É o efeito cascata. O deputado estadual Marcos Barbosa (PPS) está de olho na Mesa Diretora. Porém, o apoio do grupo de Antônio Albuquerque, abre vaga para mais um deputado na Casa: no caso da saída de Cícero Amélio, assume Temóteo Correa.
