Polícia prende quadrilha acusada de fraudar seguro DPVAT

Reprodução/TV PajuçaraDavid Alves da Silva negou participação no esquema

David Alves da Silva negou participação no esquema

Foram apresentados nesta segunda-feira, 5, na Secretaria de Segurança Pública do Estado, quatro homens suspeitos de fraudar o seguro DPVAT em Alagoas.  As prisões ocorreram na sexta-feira, 02, em cumprimento aos mandados de prisão expedidos pela 3ª Vara Criminal de Rio Largo.

David Alves da Silva, 31 anos, preso em Anadia; Adelson Clementino da Silva Neto, 33 anos, preso em Maceió; Arthur Silva Araújo Neto, 27 anos, preso em Rio Largo; e Cristiano Cordeiro da Silva, 38 anos, preso em uma unidade socioeducativa, onde presta serviço como agente.

Em entrevista coletiva à imprensa, o delegado do caso, Manoel Acácio, explicou que as investigações tiveram início a partir de uma denúncia do Ministério Público Estadual. O órgão havia recebido informações de uma empresa de seguros, lesada pela quadrilha. Diante das evidências encontradas, o inquérito pode ser remetido aos juízes da 17ª Vara Criminal da Capital, por se tratar de uma organização criminosa.

Modus Operandi

Segundo a Polícia, o grupo procurava pessoas interessadas em ganhar “dinheiro fácil” e usava seus dados para fraudar documentos e obter o DPVAT, seguro obrigatório de veículos que é pago quando há vítimas em acidentes de trânsito.

Normalmente os criminosos criavam acidentes fora do Estado e falsificavam boletins de ocorrência e laudos médicos. Após receber o valor de R$13,500, a falsa vítima ficaria com R$ 2 mil e entregaria o restante à quadrilha.

“Nesse primeiro momento nos ativemos às prisões e a explicar como o golpe era realizado, mas ainda iremos investigar as falsificações”, disse Acácio, que não descarta a participação de agentes públicos no esquema.

Seis pessoas, beneficiadas pelo esquema fraudulento, serão conduzidas de forma coercitiva à delegacia para prestar depoimento. As falsas vítimas deverão responder por estelionato.

Sobre a Quadrilha

 Segundo investigações que tiveram início em junho desse ano, David Alves da Silva, seria o líder desse esquema. Ele foi o único que não quis falar no depoimento. Em entrevista à imprensa, no entanto, ele disse que não sabe porque foi preso, mas garantiu que irá provar sua inocência. “A gente é pego cedo e não tem direito à defesa. Estou me expondo por não dever nada”, disse às equipes de reportagem.

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