Embaixadora da ONU era escrava sexual do Estado Islâmico

Na próxima segunda-feira será lançada uma campanha para pressionar para que o Estado Islâmico seja responsabilizado pelos seus crimes

ReutersNadia

Nadia Murad Basee Taha, uma jovem yazidi de 23 anos, se converteu em embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas para a Dignidade dos Sobreviventes do Tráfico Humano.

A jovem carrega uma história de luta. Ela sobreviveu a um sequestro e aos abusos a que foi submetida como escrava sexual do grupo extremista Estado Islâmico.

De acordo com o G1, Murad foi sequestrada na sua casa na aldeia de Kocho, perto da cidade de Sinjar, no norte do Iraque, em agosto de 2014 e levada para a cidade de Mosul. Foi estuprada, vendida e comprada em muitas ocasiões.

Como embaixadora da Boa Vontade, Murad focará em aumentar a consciência sobre a dramática situação das vítimas do tráfico de pessoas, especialmente os refugiados, as mulheres e as crianças. Com a voz trêmula, Murad pediu a libertação de 3.200 mulheres e crianças yazidis que ainda são escravas sexuais do grupo e que os sequestradores sejam levados à justiça.

Na próxima segunda-feira, Iraque e Reino Unido lançarão uma campanha para pressionar para que o Estado Islâmico seja responsabilizado pelos seus crimes pelo Iraque e Reino Unido. Os líderes mundiais se reunirão na semana que vem no debate anual da Assembleia Geral da ONU.

Fonte: Notícias ao Minuto

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