Após denúncias de acidentes envolvendo águas-vivas na região estuarina do rio Meirim (onde há transição entre o rio e o mar), técnicos do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL) foram até o local, que fica no bairro da Pescaria, e constataram a presença desses animais, alguns de grande porte e que apresentam toxicidade (queima em contato com a pele).
Segundo Juliano Fritscher, biólogo consultor do IMA, essa região se encontra represada, sendo abastecida apenas por marés mais altas, o que ocasiona a formação de uma zona com pouco fluxo de água onde as águas-vivas podem se proliferar com facilidade pela ausência de predadores. “Isso gera uma supremacia desses animais em relação aos outros organismos marinhos”, explicou Ricardo César, coordenador de Gerenciamento Costeiro do órgão.
A equipe de biólogos fará o monitoramento periódico da área e o laboratório do IMA analisará a qualidade da água, mas, até que a situação se regularize, o Instituto recomenda que as pessoas não utilizem esse trecho do rio e alerta ainda que, no caso de queimaduras, os banhistas procurem atendimento médico imediatamente.
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