Pinaud afirma que ranking não reflete a realidade da atual gestão
Para avaliar a competitividade e o empreendedorismo dos estados brasileiros, o Centro de Liderança Pública (CLP), que é uma Organização Não Governamental (Ong), criou um ranking. O secretário de Estado do Desenvolvimento Social, Antônio Pinaud, esclarece recente divulgação a respeito da última colocação do Estado de Alagoas no levantamento.
O ranking é composto por dez pilares: infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital urbano, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação. Cada pilar contém 65 indicadores.
Após realizar diversas pesquisas, o secretário de Estado do Desenvolvimento Social, Antônio Pinaud, verificou que na edição de 2016 – anunciado na última semana – o ranking não reflete a realidade deste Governo, quando afirma que o Estado de Alagoas é o último colocado. Aproximadamente 70% das fontes informadas pertencem ao ano de 2014.
“O governador Renan Filho vem agindo rapidamente para reverter diversos indicadores inadequados. Somos um Governo intenso. O que aconteceu foi uma não atualização das fontes. Quando o resultado foi divulgado, na semana que passou, verifiquei que cerca de 70% dos indicadores se referiam ao ano de 2014. O indicador do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) ainda é de 2010”, explicou Pinaud, ratificando que dados faltantes ou em atraso prejudicam seriamente o indicador, influenciando negativamente a posição do Estado no ranking.
“O problema é que esse resultado surgiu recentemente e foi anunciado como se os dados fossem de 2016, mas, eu estava em São Paulo e vi quando foi divulgada a desatualização das fontes. Os responsáveis pela pesquisa não têm ingerências sobre elas,” disse o secretário.
Houve uma licitação internacional para fazer essa avaliação de competitividade dos estados brasileiros. BM&F Bovespa, a Tendência Consultoria Integrada e a The Economist Intelligence Unit foram as responsáveis pelo levantamento, publicado no Mapa da Indústria 2016-2015, pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Gestão de Indicadores
De acordo com Pinaud, uma metodologia de gestão dos indicadores foi criada por orientação do governador Renan Filho. Ela foi encaminhada à Governança e, a partir dessa medida, o chefe do Executivo alagoano deve analisar e conduzir para que cada secretário de Estado se responsabilize pela gestão do seu indicador.
“Com boa prática de gestão, faz-se necessário checar a qualidade dos dados que estão sendo inseridos nos sistemas nacionais, pelo Estado de Alagoas e pelas entidades responsáveis por atualizá-los, agindo dessa forma é possível mudar de forma contundente alguns indicadores rapidamente”, ressaltou o gestor, concluindo com a divulgação dos indicadores que podem ser inseridos na avaliação e foram bem avaliados pelos centros de liderança pública: o Programa Primeira Infância e ambientes para negócios.
Segundo o secretário, um exemplo positivo é o pilar da infraestrutura. Ele foi um dos poucos indicadores atualizados. Nesse quesito, em 2014, Alagoas estava em 21º lugar no ranking. Com a atualização, o Estado subiu nove posições e foi para 12º.
