Acusado de matar mulher já havia sido denunciado por agressões e ameaças

Cortesia internautaJoana ainda tentou se defender, mas foi morta pelo ex

Joana ainda tentou se defender, mas foi morta pelo ex

A morte da professora Joana Mendes, 34, entra para as estatísticas do feminicídio no Estado de Alagoas. Mas, ao contrário de números, o crime é o desfecho trágico de uma família. Um homem, insatisfeito com a separação, matou a ex-companheira e mãe dos seus filhos com cerca de 30 facadas, a maioria delas desferidas contra o rosto. Segundo a perícia, Joana apresentava vários ferimentos de defesa.

Após o crime, o agressor voltou para casa e para justificar os ferimentos e o sangue, alegou ter sido vítima de um assalto. A mesma versão foi apresentada a um hospital particular no bairro do Farol, onde ele buscou atendimento. Após ser medicado, seguiu para uma casa em um condomínio na Barra de São Miguel. Apesar da brutalidade do crime cometido, após ser preso afirmou não se recordar com clareza dos fatos que envolveram a morte da sua mulher.

O crime ocorreu na noite de ontem em uma rua do Conjunto Santo Eduardo, no Poço. O acusado, Arnóbio Henrique Cavalcante Neto, 37, foi preso já na manhã de hoje (6) após a polícia negociar com familiares e advogada a sua apresentação.

A polícia já apreendeu a arma do crime, uma faca, além de contar com o depoimento de uma funcionária do agressor, que confirmou que ele chegou ferido e sujo de sangue. Há, ainda, registros de agressões com base na Lei Maria da Penha em desfavor de Arnóbio. O casal travava uma batalha judicial há cerca de quatro meses.

De acordo com o delegado Antonio Henrique, o suspeito – que foi submetido a exame de corpo de delito- será encaminhado ao sistema prisional de Alagoas.

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