Depois dos atos violentos envolvendo a comunidade acadĂȘmica do Instituto de CiĂȘncias Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA), a reitora ValĂ©ria Correia foi Ă PolĂcia Federal para solicitar atuação do ĂłrgĂŁo na apuração do caso e a consequente punição para os envolvidos. Acompanhada do procurador federal FabrĂcio Cabral e do assessor jurĂdico Basile Christopoulo, ela entregou ao superintendente Bernardo Torres ofĂcio com a solicitação, alĂ©m de prints de conversas suspeitas na rede social Facebook.
ValĂ©ria Correia afirmou que a ocorrĂȘncia no Instituto foi antidemocrĂĄtica, alĂ©m de ter criado um clima de insegurança, intolerĂąncia e animosidade. “Eles provocaram uma guerra. A Universidade Ă© o lugar do livre pensar, da pluralidade. Se nĂŁo podemos fazer isso no nosso espaço, onde faremos?”, questionou a reitora, que manifestou preocupação com a integridade fĂsica de alunos e professores nĂŁo sĂł do Instituto, como de todo o Campus.
Acrescentou ainda que o comandante do 59Âș BatalhĂŁo de Infantaria Motorizado (59Âș BI MTZ), coronel JĂșlio CĂ©sar MacĂĄrio, ligou comunicando que vai se dedicar para identificar e expulsar o militar, caso seja comprovado o envolvimento no caso. O procurador FabrĂcio Cabral entregou o ofĂcio do Gabinete da Reitoria em mĂŁos, sendo informado que serĂĄ aberto processo para identificar a pessoa que aparece vestida de militar fazendo continĂȘncia na foto viralizada nas redes sociais.
O superintendente da PF disse que a medida inicial Ă© fazer um Ievantamento dos envolvidos a fim de identificar estudantes e professores que presenciaram o fato, para daĂ entĂŁo ouvĂ-los e, apĂłs anĂĄlise, informar se houve crime e qual o enquadramento legal. Na ocasiĂŁo, o delegado do setor de InteligĂȘncia da PF, AntĂŽnio Carvalho, chegou a ouvir duas testemunhas, podendo amanhĂŁ jĂĄ anunciar algumas diligĂȘncias.