Após denúncias de estupro, policiamento será reforçado no Litoral Norte

Ascom/SSPReunião discutiu problemas no Litoral Norte

Reunião discutiu problemas no Litoral Norte

Os casos de estupro de adolescentes, registrados nos bairros de Riacho Doce e Garça Torta, no Litoral Norte de Maceió, e divulgados na manhã desta sexta-feira, 14, durante protesto de moradores, levou a Secretaria de Segurança a definir novas estratégias de policiamento na região.

O Comandante de Policiamento da Capital (CPC), coronel Claudevan Albuquerque, informou que realizará incursões nos bairros e irá aumentar o efetivo para da Polícia na região para melhorar o patrulhamento.  “A partir de hoje, garantimos maior presença de policiais na área fazendo patrulhamentos mais intensificados”, confirmou o secretário Lima Júnior.

Além disso, a delegada-geral adjunta da Polícia Civil, Kátia Emanuele, garantiu a criação de uma comissão para aprofundar as investigações. Essa comissão será definida em reunião com a direção da Polícia Civil.

Sobre o assunto o secretário de Segurança reforçou a importância de a comunidade participar e se unir às forças de segurança. “Pra mim as lideranças são vocês que vieram à secretaria, preocupados com o problema e procurando soluções. Temos de ficar do mesmo lado e nos unir com o mesmo objetivo”, disse Lima Júnior.

Durante a reunião, o secretário questionou o motivo pelo qual a delegada de Crimes Contra a Criança e o Adolescente, Adriana Gusmão, soltou um suspeito preso, apontado por duas vítimas como autor do crime.

Em resposta, Adriana Gusmão explicou que há um inquérito instaurado para apurar os casos de estupro e o suspeito foi liberado por falta de provas. “Não tinha flagrante, tampouco, elementos suficientes para assegurar a autoria. As vítimas teriam achado o olhar parecido, mas na hora do crime os autores estavam encapuzados. Mas o processo investigatório continua”, garantiu.

A reunião contou com a participação dos pais das vítimas, líderes comunitários, Policiais Militares, delegadas especializadas e do advogado Pedro Montenegro, representante do Cedeca.

Entenda o Caso:
Comunidades fecham trechos da AL 101 norte em protesto contra estupros

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