O Governo de Alagoas não considera o movimento grevista dos policiais civis como uma decisão assertiva, ao tempo em que reitera que considera como muito prejudicial para o povo alagoano a interrupção de um canal de diálogo, com a perspectiva de deflagração de um movimento grevista que só trará danos para toda a sociedade.
Vale ressaltar que mesmo em meio a uma crise financeira no Estado e em todo o País, o Governo de Alagoas se destaca e propõe sugestões aos policiais civis, assim como luta para trazer mais avanços a todos os outros servidores estaduais.
No mês de setembro, durante a Mesa de Negociação Permanente do Governo, a Secretaria do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) apresentou uma proposta de reajuste do piso salarial à categoria. O Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da categoria também foi construído, assim como os policiais civis foram contemplados com o IPCA em 2015. A concessão das progressões e o pagamento de retroativos também foram outras conquistas cedidas aos policiais civis; além de incrementos em subsídios, chegando a elevar em até 51% o salário de alguns servidores da categoria.
Além disso, de janeiro de 2015 a maio de 2016, a folha da categoria teve um acréscimo de mais de 25% e a possibilidade de convocação da reserva técnica da Polícia Civil também vem sendo avaliada pelo Governo de Alagoas.
A valorização do servidor público tem sido prioridade na gestão Renan Filho. Toda a equipe do Estado tem demonstrado boa vontade em construir propostas de forma pacífica, acessível e responsável, não só aos policiais civis, mas a todos os servidores públicos alagoanos.
O Estado lamenta caso a categoria decida deflagrar a greve, uma vez que foram apresentadas propostas pelo Governo que, lamentavelmente, não foram aceitas pela categoria.