Servidores do Ifal realizam manifestações
A Proposta de Emenda Constitucional 241, que congela os investimentos nos serviços públicos por 20 anos, está para ser votada, em segundo turno, na Câmara de Deputados no dia 25 de outubro. Em protesto contra a PEC, os servidores do IFAL em Estado de Greve e realizarão manifestações na próxima semana.
Aprovado na assembleia geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas (Sintietfal), realizada na manhã desta sexta-feira (21), o calendário tem início no domingo com a participação no ato público a chamada “PEC da Morte”. A mobilização terá concentração no posto 7, a partir das 15 horas.
Na segunda-feira, Dia Nacional de Mobilização contra a PEC 241, ocorrerão movimentações na capital e no interior. Em Maceió, haverá uma grande carreata organizada pelo Fórum em Defesa dos Serviços e do Patrimônio Público. A atividade terá concentração às 7 horas na UFAL, de onde descerá pela Fernandes Lima até o IFAL. Já no interior, ocorrerão passeatas em Arapiraca, a partir das 14h, com concentração na Praça Luiz Pereira Lima, e em Penedo, às 16 horas, saindo do Câmpus do IFAL até o Largo de Fátima.
No dia previsto para a votação da PEC, terça-feira (25), os servidores do IFAL realizarão um “adesivaço” contra o Governo Temer e a PEC 241. A ação consiste em adesivar dois mil carros na capital e no interior, em atividades que dialoguem com a população sobre o congelamento de recursos para os serviços públicos.
Nesta mesma semana, o Sintietfal e a Reitoria do IFAL realizam ainda a terceira audiência pública sobre a PEC 241. A audiência terá início às 13h30 no auditório do câmpus Penedo, contemplando ainda os municípios de São Miguel dos Campos e Coruripe.
Paralisação
Seguindo o calendário nacional do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, os dias 24 e 25 de outubro serão datas de paralisações para os servidores do IFAL. O Sintietfal já comunicou a paralisação à Reitoria, com a antecedência de 72 horas, como previsto na lei, e aguarda a Plenária Nacional do SINASEFE para a definição do início da greve da categoria.
