Carl Schumacher, ex-‘Turma do Didi’, teve morte natural, diz amigo

Alexandra Bandeira, que trabalhava com o ator e diretor em uma peça, falou sobre o assunto ao EGO e contou que o artista passou mal um dia antes.

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Alexandre Bandeira, amigo e colega de trabalho de Carl Schumacher, ator, diretor e dramaturgo de 53 anos que foi encontrado morto no domingo, 23, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, fez um post no Facebook do artista afirmando que ele “morreu dormindo”. “Boa tarde, aqui é Alexandre Bandeira, não queria ser eu a pessoa a vir aqui e falar isso, mas infelizmente nosso amigo Carl Schumacher veio a falecer. Chegamos para o ensaio e ele já não estava mais entre nós, vá meu amigo, vá brilhar ao lado de Deus. Tenho certeza que você agora está em um lugar bem melhor. PS: Morreu de morte natural, não sentiu nada, morreu dormindo à noite”, escreveu ele.
Procurado pelo EGO, Bandeira disse que o corpo do amigo foi liberado na manhã desta segunda-feira, 24. A família do artista e os amigos ainda estão decidindo aonde será o velório e o enterro. Ainda de acordo com ele, Schumacher começou a passar mal no sábado, 22, e faltou ao ensaio da peça em que estavam trabalhando, “Amor de Vampira”.
Ator e diretor passou mal na véspera da morte
“A irmã dele pegou o atestado de óbito pela manhã e ainda não sabem oficialmente a causa da morte porque colheram o material para exames, mas o resultado só sai resultado daqui 30 dias. Mas fui eu quem o encontrou e ele estava deitado na cama dormindo. Pelo que me falaram o especialistas que foram até o local, parece que foi um enfarto fulminante. Eu acho que foi realmente isso que aconteceu porque estive com ele sábado à tarde e ele estava passando mal. Falou que achava que estava com dengue. Perguntei se queria que o levasse ao hospital, mas ele disse que não queria, preferia dar uma cochilada para ver se melhorava. Fomos ensaiar e quando voltei, ele estava dormindo. Achei mehor não acordá-lo. No dia seguinte comecei a ligar 10h, 11h, ele não atendeu. Fomos até lá e, ao chegar, ele não abria, estava tudo trancado. Chamamos o SAMU e polícia, arrombaram o portão e o encontramos”, contou.
Velório: amigos querem fazer homenagem em teatro
Bandeira disse que não encontrou nada fora do normal na casa de Schumacher. “Deu para ver que ele chegou a levantar, jantou, o prato dele estava lá, não tinha nada fora do normal. Ele estava muito feliz, estávamos remontando um grande sucesso do teatro mineiro, o espetáculo estava praticamente pronto, íamos estrear dia 14 de novembro”, falou.
O amigo disse ainda que acredita que Schumacher não sofreu. “Ele tinha diabetes e um colega falou que o viu tomando aspirina. Pode mesmo ter sido um problema de saúde. Mas parece que ele não sofreu porque estava com uma expressão serena”, comentou o artista, que pretende homenageá-lo. “Ele gostava muito dos teatros Marília e Francisco Nunes, então estamos tentando algo com a prefeitura”, falou Bandeira. Após o velório, Carls Schumacher será enterrado, mas o local ainda não está definido.
Carl Schumacher nasceu em 25 de dezembro de 1962, e estreou no teatro em 1977. Na Globo, ele atuou com o humorista Didi e em novelas como “A Favorita”, “Bang Bang”, “Eterna Magia”; além da série “A Cura” e da minissérie “Amazônia – De Galvez a Chico Mendes”. O ator também trabalhou na Band, SBT e TV Cultura.
Em mais de 30 anos de carreira, Carl Schumacher participou de mais de 70 espetáculos de Teatro, Óperas, Operetas e Musicais, além de dezenas de filmes, novelas, minisséries, programas humorísticos e infantis. Também foi professor de interpretação, improvisação, história do teatro e técnica vocal.

Fonte: EGO

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