IMA alerta novos prefeitos sobre o problema dos lixões a céu aberto

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Ao mesmo tempo em que chegam as notícias da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do São Francisco e a autuação para os municípios de Olho D’água do Casado e Delmiro Gouveia por causa da disposição irregular de resíduos sólidos, a equipe do Instituto do Meio Ambiente (IMA) fez, na manhã desta terça-feira (22), uma apresentação para os novos gestores municipais sobre a problemática envolvendo os lixões a céu aberto.

A apresentação, realizada durante a reunião na Associação dos Municípios de Alagoas (AMA), serviu para alertar os prefeitos eleitos sobre os desafios em se adequar ao que determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Segundo o diretor-presidente do IMA, Gustavo Lopes, “nós sabemos que a solução não é simples, mas já existem alternativas e é preciso que haja um esforço político para acabar com esse problema”, comentou.

Maceió é o único município do Estado que dispõe de aterro público. Entretanto, já existem soluções que podem servir para prefeituras. A exemplo, da região metropolitana, onde há uma Cetral de Tratamento de Resíduos (CTR), no município de Pilar, construído pela iniciativa privada.

Segundo informação de Ermi Ferrari, gerente de Monitoramento e Fiscalização do IMA, 47 prefeituras foram autuadas no último ano, “por causa da disposição irregular de resíduos sólidos”.

No mês de outubro desse ano, o IMA notificou o Consórcio Regional de Resíduos Sólidos do Agreste Alagoano (Conagreste) para que as 20 prefeituras consorciadas passassem a dar a correta destinação aos resíduos. Na época, o prazo para resolução do problema foi de 45 dias e aqueles que já foram autuados poderão ter seus vazadouros interditados.

A medida foi tomada após o órgão ser comunicado, por uma empresa responsável pela construção de um aterro privado naquela região, que a partir de novembro estaria finalizada a construção do equipamento para receber o lixo gerado nos municípios do entorno.

Fonte: IMA

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