Cresce número de mortes violentas em Alagoas, diz IBGE

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As mortes violentas de jovens entre 15 e 24 anos apresentaram um aumento em Alagoas entre os anos de 2005 e 2015, de acordo com a pesquisa  de Estatísticas do Registro Civil realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quinta-feira, 24.

Conforme dados da pesquisa, o acréscimo no número de ocorrências deste tipo foi de 124,8% para homens e de 65,6% para mulheres em Alagoas. As regiões de zona da mata e agreste foram as que tiveram alta expressiva em óbitos por causa violenta em comparação as demais áreas.

O estudo mostra ainda que os óbitos de jovens por causas violentas, como acidentes de trânsito, afogamentos, suicídios, homicídios, quedas acidentais, entre outros, tiveram redução nos estados da região Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Já no norte e nordeste, a maior parte dos óbitos são de homens, mas, no Amazonas, houve um aumento maior com relação a mortes de jovens mulheres, de 171,4%, enquanto entre homens foi de 128,7%.

Registros de nascimento tardios

Em 2015, foram registrados 2.945,344 nascimentos ocorridos em 2015, um aumento de 1,4% em relação a 2014. A maior contribuição absoluta para os nascimentos do país foi proveniente da região Sudeste, com 1.177.165 registros, embora essa região tenha apresentado a menor variação positiva em relação aos nascimentos de 2014 (0,9%).

Regionalmente, houve crescimento nos nascimentos nas regiões Centro-Oeste (1,2%), Nordeste (2,3%) e Sul (2,4%). Ao contrário das demais regiões, o Norte apresentou uma variação negativa de 0,3%.

Em um intervalo de 9 anos o percentual de registros tardios efetuados até 3 anos após os nascimentos caiu de 9,4% (2003) para 2,6% (2012). A desigualdade regional desse indicador se manteve. Na região Norte, dos nascimentos ocorridos em 2012, Amazonas (12,8%), Amapá (12,6%), Pará (11,9%), Acre (11,6%), Roraima (11,3%) tinham percentuais de dois dígitos para os registros tardios, enquanto São Paulo (0,48%), Paraná (0,52%), Santa Catarina (0,55%), Minas Gerais (0,62%), Distrito Federal (0,64%) e Rio Grande do Sul (0,85%), registraram percentuais inferiores a 1,0%.

Casamentos de pessoas do mesmo sexo

O casamento civil entre pessoas do mesmo sexo mostrou que a maior proporção também se dá entre solteiros, com 86,7% entre os homens e 77,7% entre mulheres. Os diferenciais entre os sexos masculinos e femininos se deu, em maior medida, nas proporções de casamentos entre solteiros e divorciados, que foi mais expressivo entre casamentos femininos, com 19,4% dos registros, em relação aos homens, cujo percentual foi de 10,9%.

Nas uniões civis entre solteiros de sexo diferentes, os homens se casaram em média aos 30 anos e as mulheres aos 27. Já para os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, a idade média dos cônjuges solteiros variou entre 31 e 36 anos, nos casamentos em que os cônjuges eram homens e 32 e 34 anos naqueles casamentos entre mulheres.

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