O professor Wanderson Romão, residente em Vitória, no Espirito Santo, acusa a companhia aérea gol de ter perdido seu filho de apenas seis anos. Romão afirma ter comprado passagem com trajeto Rio de Janeiro até Vitória, com taxa extra para que o menor de idade fosse assistido durante o trajeto, mas por erro da companhia o menino teria sido embarcado em voo para Curitiba.
Wanderson Romão fez o relato do seu desespero em sua página do Facebook e informou que seguiu toda a orientação da Gol para a viagem do menor desacompanhado. “Meu filho foi deixado pela mãe no aeroporto do Galeão (RJ) às 16 h e entregue aos funcionários da GOL. Nele foi colocado toda a documentação necessária: Identidade, passagens, e o documento do Juiz que permitia que ele viajasse sozinho apenas para os estados de ES, SP e RJ, aonde temos familiares”.
E qual foi a surpresa de Romão ao perceber que seu filho não tinha desembarcado no voo 2160: o menino não embarcou neste voo. “Foi as piores horas da minha vida, pois percebi que meu filho havia desaparecido. De maneira racional, tive a sensação de que seria impossível que ele tenha perdido o voo e continuar ainda no Galeão, aeroporto do RJ. Aliás, lembrei que moramos no Brasil, e esse foi meu primeiro ponto de partida. Daí começou o desespero e tive que descobri, onde o meu filho realmente estava”, diz o relato.
Descaso
Wanderson Romão afirma que, tanto os funcionários da Gol quanto os da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), nada fizeram para ajuda-lo a encontrar a criança. No desespero, Romão afirma que precisou acionar a Polícia Federal que fica no aeroporto de Vitória e um delegado do aeroporto foi até a aeronave e constatou que a criança de apenas seis anos não estava no local.
“Liguei para mãe para dar a notícia: Joyce, a GOL sumiu com o nosso filho”. Após a constatação de que o menino não havia embarcado no voo 2160 saído do Rio de Janeiro com destino a Vitória, que uma supervisora após uma hora de espera, segundo relato no Facebook de Romão, foi informado que seu filho estava em Curitiba, capital do Paraná.
Wanderson Romão acusa a empresa de não ter cumprido com o que foi pago na compra da passagem, que o menino seria assistido o tempo todo por um funcionário da empresa. “Não tinha notícias do meu filho. Não consegui falar com ele. Aliás, em nenhum momento, alguém a GOL me ligou de Curitiba para eu falar com o meu filho. E olha que existe um telefone pendurado em seu pescoço!”, enfatizou em seu relato.
Após toda a confusão o menino embarcou em um voo de volta para o Rio de Janeiro e o professor Wanderson Romão não pode passar o seu aniversário, comemorado no sábado (3), nem montar sua árvore de natal com o seu filho.
Em nota ao Ig, a companhia aérea se desculpou pelo ocorrido. “A GOL pede desculpas aos familiares e ao menor pelo ocorrido e esclarece que houve uma falha no procedimento de embarque da criança, ocasionando a troca do voo. A companhia reforça que a todo momento o menor esteve assistido por um colaborador da GOL e que imediatamente manteve contato com a família para prestar a assistência necessária. Esclarece ainda que adotará medidas para evitar que situações como essa voltem a acontecer.”