A cidade de Maceió comemora, nesta segunda-feira (05) 201 anos. São mais de dois séculos desde a assinatura da carta régia de Dom João VI elevando o povoado de Maceió a Vila, em 1815.
Localizada entre a Lagoa Mundaú e o Oceano Atlântico, a capital alagoana ocupa o terraço, feito pelo mar, na extremidade do tabuleiro que limita, ao Norte, a calha do antigo estuário do Rio Mundaú, e continua sobre uma língua de terra, que se junta a esse terraço e se afina para o Sudoeste, terminando no Pontal da Barra.
Uma “Cidade-Restinga”, como é chamada por muitos estudiosos e que hoje, com mais de 1 milhão de habitantes, vive em constante evolução. Para o prefeito Rui Palmeira, a data representa não apenas uma lembrança, mas, principalmente, o reconhecimento da evolução da cidade.
“Maceió cresceu e com alegria. Nós seguimos trabalhando para devolver a cidade ao maceioense com ações em todos os bairros. Hoje Maceió completa 201 anos, são mais de dois séculos de tradição, gastronomia, história, cultura, belas praias e de um povo acolhedor. Meu desejo é que neste 201 anos Maceió tenha muita paz e que os anos seguintes sejam de ainda mais sucesso para a cidade e moradores”, destacou o prefeito.
História
Para entender a fundação de Maceió é preciso retroceder até o dia 05 de dezembro de 1815. Há mais de dois séculos, a Vila de Maceió foi desmembrada da então Vila de Santa Maria Madalena da Alagoas do Sul, ou simplesmente Vila de Alagoas, atual cidade de Marechal Deodoro. Por esta razão, o dia 05 de dezembro é a data em que se celebra o aniversário de Maceió.
O registro histórico está contido nas cartas escritas por Dom João, então príncipe regente, e esse relato é a certidão de nascimento de Maceió, segundo historiadores. Alguns historiadores questionam a idade da capital, considerando o fato de que dois anos após o desmembramento, em 1817, Maceió assume o posto de capital do Estado de Alagoas, mas a data reconhecida oficialmente é 5 de dezembro de 1815.
Com raiz indígena – o nome da cidade é uma evolução da corruptela tupi maça-y-ok, que significa “o que tapa o alagadiço” –, a população maceioense é eminentemente mestiça.