Mãe de Reyneri diz que vítima alertava que ex-vereador a mataria

Dicom/TJ1

Foi dado início na manhã desta quinta-feira, 15, o júri popular de quatro acusados de matar o pecuarista Alberto Reyneri Pimentel Canales Ybarra, no haras em Palmeira dos Índios, em agosto de 2012. No  júri, que é coordenado pelo juiz Geraldo Amorim, a expectativa é que sejam ouvidas aproximadamente 31 testemunhas.

A mãe da vítima, Helenilda Veloso Pimentel Canales, foi uma das primeiras a depor como declarante. Ela destacou que o filho antes de ser assassinado afirmava que se alguém o matasse o culpado seria o ex-vereador de Palmeira ‘Arnaldo do Detran’.

O acusado também é policial militar da reserva e está preso no Baldomero Cavalcante. Mesmo detido foi candidato a vereador pela cidade de Palmeira dos Índios. Ele, inclusive, teve um pedido de Habeas Corpus negado pelo Supremo Tribunal Federal em maio do ano passado.

Estão sendo julgados os réus Paulo Roberto, Ely Oliveira, Rogério Ferreira e o ex-vereador Arnaldo Cavalcante Lima, o Arnaldo do Detran. Participam do júri, o promotor do MPE Carlos Davi Lopes; os advogados assistentes de acusação Bruno Vasconcelos Barros e Thiago Pinheiro; o advogado Joanísio Pita de Omena Júnior; os advogados Fernando Maciel e Thiago Henrique Marques Luz; e a advogada Lívia Maria Souza Brandão.

Relembre o caso
O pecuarista Alberto Reyneri Pimentel Canales Ybarra, 40 anos, foi executado a tiros em 16 de agosto de 2012, dentro do haras de sua propriedade, na Fazenda Acapulco, em Palmeira dos Índios.

As informações dão conta que a vítima teve a residência invadida por homens encapuzados que realizaram vários disparos e fugiram por um matagal após o assassinato.

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