Em 2016 eles participaram de programas de entretenimento, novelas, transmissões esportivas e até mereceram matérias em telejornais.
Afinal, faz tempo que galãs e heroínas de folhetins e apresentadores deixaram de gerar a histeria e o consumismo suscitados pelos youtubers de sucesso – alguns com mais de 10 milhões de seguidores.
A partir do momento em que esses ‘digital influencers’ passaram a exercer influência no mercado publicitário, com anúncios em seus canais no YouTube (e no Facebook, Instagram, Snapchat, Twitter etc.) e estrelando campanhas milionárias na TV, as emissoras perceberam a necessidade imediata de absorvê-los.
E assim Kéfera Buchmann, Whindersson Nunes, Christian Figueiredo, Felipe Castanhari, Pedro Rezende e várias outros popstars surgiram ao lado de Fátima Bernardes, Serginho Groisman, Luciano Huck, Regina Casé, Jô Soares e passaram a ser vistos em quase todas as atrações de entretenimento.
A ascensão dos youtubers também mudou o jeito de trabalhar de produtores e pauteiros de TV: agora eles usam os canais de vídeos e as redes sociais para encontrarem personagens para gravar matérias e fazer participações no palco.
Quem é bem-sucedido na internet ganha prioridade, já que pode levar um público interessante pra frente da TV – e tudo o que as emissoras querem (e tanto precisam) é atrair de volta quem passou a priorizar a web, tornando ocioso o velho controle remoto.