As entidades representativas do público LGBT e os empresários que atuam no turismo gay do país irão se reunir com o ministro do Turismo, Marx Beltrão, às 11 horas da terça-feira, 10 de janeiro, para discutir a ampliação do turismo LGBT no Brasil.
A audiência foi solicitada pelo Grupo Gay de Alagoas (GGAL) com o intuito de pedir ao ministro do Turismo apoio para as ações que evitem a discriminação e a violência contra a comunidade LGBT. “No momento em que o País precisa gerar renda e emprego e, ao mesmo tempo, superar a discriminação, é necessário haver investimento no turismo LGBT, que, de acordo com a Organização Mundial do Turismo, movimenta 15% do dinheiro do setor no planeta”, explica o sócio-proprietário da Guiya Editora, primeira do Brasil dedicada a guias gays turísticos e presente em sete capitais.
De acordo com informações do presidente do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), Nildo Correia, a comunidade LGBT representa uma parcela expressiva no mercado, especialmente como consumidores de viagens. “Só este ano de 2016, de acordo com a World Travel Market, o mercado gay gerou e injetou em nossa economia, mais de 26 bilhões de dólares, além deste ponto positivo, os números mostram que o turista LGBT gasta 30% mais que o turista heterossexual.”, afirmou Correia.