A nova presidente do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE-AL), Rosa Maria Ribeiro de Albuquerque, toma posse nesta quinta-feira (12), em cerimônia oficial. Antes da solenidade a antiga conselheira falou com os jornalistas e elencou os principais objetivos para o próximo biênio (2017-2018).
De acordo com a magistrada a prioridade será traçar um plano estratégico de trabalho, estabelecendo metas e prazos a serem cumpridos, priorizando a transparência e o respeito as normas. “A transparência de nosso trabalho será algo buscado insistentemente, bem como a eficiência e a efetividade dos serviços prestados a sociedade alagoana”, frisou.
Um desafio, contudo, será o orçamento limitado que, de acordo com a mesma, faz a casa sobreviver com dificuldades. “Nosso tribunal trabalha e sobrevive com um orçamento limitado e isso também será colocado como um ponto de trabalho; sensibilizar ao governador para ampliação do duodécimo que hoje nos engessa e limitam nossas ações será prioridade”, afirmou Rosa Albuquerque. O duodécimo deste ano foi reajustado em cerca de 5%, passando o orçamento do TCE de R$ 85,7 milhões, no último ano, para R$ 92 milhões este ano.
Questionada a respeito de ser a primeira mulher a assumir a presidência do TCE, Rosa Albuquerque salientou a competência da mulher para desempenhar qualquer função que a sociedade exija dela e o perfil de trabalho conjunto que pretende imprimir a frente da casa, além de trabalhar a fim de concluir as apreciações de os processos em atraso até o fim de seu mandato, situação que ela aponta como consequência da necessidade da ampliação do quadro funcional do TCE.
“Apesar da nossa limitação fiscal e orçamentária, pretendemos olhar com afinco para a possibilidade de realização de um concurso público, visto que em 2018, quase totalidade do nosso quadro funcional entrará em processo de aposentadoria”, concluiu.
Rosa Maria Ribeiro de Albuquerque foi eleita nova presidente do TCE-AL, por unanimidade, em votação realizada 15 de dezembro de 2016 e substitui Otávio Lessa, que será empossado como diretor da Escola de Contas. Maria Cleide Costa Beserra assume a vice-presidência, Fernando Toledo, a corregedoria e Anselmo Brito, a ouvidoria.