Lei Seca será intensificada em 2017, é o que prometem os órgãos envolvidos na operação, entre elas Detran, SMTT, PRF, Batalhão de Trânsito, Polícia Militar, entre outros. Um balanço com os índices de acidentes e óbitos em 2016 foi apresentado nesta terça, 17, em entrevista coletiva na sede do Detran/AL.
Rodovias Federais
Em comparação a 2015, as rodovias federais registraram redução de 14% no número de mortes no trânsito em 2106. Foram 1.070 acidentes com 119 mortes em 2015, contra 941 acidentes resultando em 102 mortes em 2016. Os dados apresentam redução geral de 12% entre os acidentes, 6% entre feridos e 14% em número de óbitos.
Apesar disso, a BRs registram o maior número de irregularidades. A BR 316, em Palmeira dos Índios, e 101, entre São Miguel dos Campos e Teotônio Vilela são as recordistas. Os dias mais críticos são sexta, sábado e domingo. A partir desse diagnóstico, a fiscalização deve ser intensificada.
Rodovias Estaduais
Nas estaduais, foram 797 acidentes, com 58 vítimas fatais em 2015 e 717 acidentes com 70 óbitos em 2016.
Atendimentos e unidades de saúde
Um dado preocupantes se refere ao número de atendimentos realizados na Unidade de Emergência Daniel Houly de Almeida, no Agreste, que mesmo com a Lei Seca sofreu um aumento. Em acidentes gerais esse número cresceu 5% e em sinistro envolvendo motocicletas, 7%. Os dados são uma comparação de 2012, quando foi implementada a Lei Seca até 2016.
Segundo Antonio Carlos Gouveia, presidente do Detran, atualmente são investidos cerca de R$ 4 bilhões no atendimento de vítimas de acidente em todo o Brasil. Em Alagoas, este orçamento gira em torno de R$ 366 milhões valor que equivale a construção de quatro hospitais metropolitanos.
Já no HGE, entre 2102 e 2016, cerca de duas mil pessoas a menos foram atendidas, vítimas de acidentes de trânsito. Uma redução de 23% envolvendo motocicletas e de 29% no geral.
Balanço
Incluindo rodovias estaduais e federais chegou-se ao número total de 177 em 2015, contra 172 em 2016, uma redução menor do que a esperada, mas válida.
