Professora chama de ‘justiça divina’ morte de bebê por bala perdida

Autora de comentário sobre morte da menina Sofia já havia postado sobre explosão em Angra: 'Que morram!'

angraA professora de História da rede estadual de ensino do Rio Denise Oliveira, que classificou a morte da menina Sofia Lara Braga, de 2 anos, como “justiça divina”, já havia feito outros comentários polêmicos. Em seu extinto perfil no Facebook, ela compartilha a notícia da explosão de uma lancha em Angra dos Reis, na Costa Verde do estado, e escreve “Morador da Barra? Que morram!”. O acidente aconteceu no início de janeiro. Um adolescente morreu após graves queimaduras. A publicação também está gerando revolta de internautas nas redes sociais.
Ela já havia gerado revolta na web por comentário sobre morte da menina Sophia

“Morador da Barra? Que morram! Os moradores da Barra acham normal a morte de preto na favela, eu acho normal a deles em lanchas em Angra. Fodam se todos os ricos e idiotas do Brasil….Aposto que nessa lancha não tinha nenhum inocente” (sic).
professoraAssim como a publicação em que Denise fala sobre o pai da menina Sofia Lara, este comentário também gerou uma enxurrada de críticas à professora. Ela retirou o perfil do Facebook do ar após a viralização do primeiro post.
Em e-mail enviado ao EXTRA, Denise Oliveira afirmou que não tinha a intenção de ofender ninguém com a publicação sobre o policial e que fez apenas “uma analogia entre as famílias destruídas pela violência”:
“Eu gostaria de esclarecer que em nenhum momento faltei com o respeito a menina Sofia (sic), a qual chamo de anjo. O que eu fiz foi uma analogia entre as família (sic) destruídas pela violência. Não sei pq as pessoas deram esse vulto todo a um post, que não tinha a menor intenção de ofender ninguém. Eu exclui meu face, e não pretendo voltar a ativa lo (sic). As pessoas não conseguem fazer uma simples interpretação de texto. Estou assustada com tudo isso”, disse.
Ela ainda não retornou sobre a nova publicação.
O EXTRA entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria estadual de Educação que informou que abrirá uma sindicância para apurar a conduta da professora. Além disso, a profissional não poderá poderá voltar ao trabalho enquanto a sindicância não terminar:
“A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) ao tomar conhecimento imediatamente instaurou comissão de sindicância para apurar o ocorrido. A Seeduc informa, ainda, que as escolas de sua rede estão em período de férias e tanto o diretor da unidade de ensino em que a docente trabalha quanto a direção regional foram orientados a não alocarem a professora até o fim da sindicância”.

Fonte: Extra

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