A atuação de facções em Alagoas, com assinaturas de organizações com atuação em nível nacional, vem despertando a atenção da segurança pública de Alagoas.
Renan afirmou nesta manhã de quarta-feira, 25, que acredita na existência de organizações criminosas que controlam o crime organizado em Alagoas. Em seu discurso, ele contrariou o atual secretário de segurança pública que chegou a se pronunciar por meio da sua assessoria que não trabalha em cima de ‘achismos’.
De acordo com Renan, o Estado vem se empenhando para identificar e combater essas organizações criminosas, inclusive, chegou a destacar que prisões foram feitas de pessoas que estariam ligadas a atentados no interior, principalmente a prefeituras e agências bancárias.
Isso porque, neste final de semana uma agência bancária da Caixa Econômica Federal na cidade de Arapiraca foi incendiada por elementos que teriam deixado um bilhete que fazia citação ao Primeiro Comando da Capital, ou, 1533.
Outras ações assinadas pelo PCC – 1533 – também foram registradas na cidade de Campo Grande e Olho D’Água Grande. Os ataques ocorreram no agreste alagoano e as mensagens versam para as transferências dos presos no sistema prisional que estão sendo realizadas.
Na ocasião dos ataques, o secretário de Segurança Pública se pronunciou por meio da imprensa e chegou a destacar que “a segurança pública não trabalha em cima de achismo e que as respostas esperadas pela sociedade serão dadas”.
Para Renan Filho, a atuação das organizações criminosas é uma realidade em todo o país. “O consumo de drogas em todo o país existe e em Alagoas não seria diferente. Para isso é preciso que alguém organize e tome o controle”, destacou.
Ainda segundo Renan, o governo vem fazendo investimentos no sistema prisional na ordem de R$ 3 milhões. Ele destacou que o presídio novo tem 300 novas vagas e nos próximos dias serão oferecidas outras 700, além de 300 vagas no Baldomero e ampliação do Cadeião e Cirydião Durval.