O procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça, determinou a criação de uma força-tarefa para “atuação integrada em busca da recuperação do Riacho Salgadinho e seus afluentes”. Integram a força-tarefa os promotores Alberto Fonseca, Antônio Jorge Sodré Valentim de Souza e Lavínia Silveira de Mendonça Fragoso. O ato foi publicado na edição desta quarta, 1º, do Diário Oficial do Estado.
A medida foi adotada considerando o alto grau de degradação ambiental verificado em toda região do Riacho Salgadinho. Apesar de importante, as tentativas de recuperação do riacho têm se mostrado ineficientes no últimos anos.
Em 2006, um grupo de promotores e órgãos integrados ao meio ambiente já se reuniam para discutir as possibilidades para despoluição do Riacho. Integravam a comissão, à época, Alexandra Beurlen, Francisco Augusto e Nelson Mendes de Miranda.
De lá para casa, o riacho foi até objeto de campanha política, quando a então prefeita Kátia Born, candidata à reeleição, tomou banho no local após promessa de despoluição.
A situação degradante do local também foi debatida em audiências públicas na Câmara de Maceió e, mais recentemente, a Prefeitura de Maceió avaliou a implantação de jardins filtrantes para despoluição dos efluentes.
O forte mau cheiro, os alagamentos recorrentes, além da poluição, inclusive de objetos e móveis descartados, animais mortos agravam a situação do Riacho, que deságua na Praia da Avenida.
O ato do MP não estabelece as diretrizes do trabalho nem o prazo para a sua conclusão.