Uma decisão em segunda instância do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a reabertura de uma ação do Instituto Lula contra o humorista Danilo Gentili, que, em 2015, publicou em sua conta pessoal no Twitter que o ex-presidente “forjou um ataque (de bomba) na sede do instituto para sair de vítima”.
De fato, no dia 30 de julho de 2015, uma bomba foi arremessada na entrada do Instituto Lula, e a autoria do atentado segue em investigação. Entretanto, no dia seguinte ao fato, Gentili publicou a frase acusatória nas redes sociais. O caso havia sido arquivado em primeira instância.
Os advogados de Lula ingressaram na Justiça com o chamado “pedido de explicações”, que é uma medida jurídica que antecede um processo penal por calúnia ou difamação. Agora a Justiça ordenou que Gentili explique de onde tirou a informação que eventualmente sustente sua acusação. Caso ele não consiga explicar, será processado por difamação. Se condenado, a pena será de três meses a um ano de detenção, segundo informou o Instituto Lula.