Duas das pessoas com mais propriedade para falar pelo Cruzeiro comentaram a decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de confirmar o Estádio José Gomes da Costa, no interior de Alagoas, para a partida contra o Murici, pela terceira fase da Copa do Brasil. O treinador Mano Menezes e o capitão Henrique minimizaram os efeitos do ‘alçapão’, com capacidade para receber 3.829 pessoas, que receberá o jogo decisivo da próxima quarta-feira, dia 8, às 21h45.
“A escolha do local do jogo não pertence ao Cruzeiro. As outras coisas cabem à CBF. Se o local do jogo designado vai ser em Murici, o Cruzeiro vai jogar e vai respeitar. Não existe outra decisão. Vamos lá fazer essa homenagem ao Muricy, meu amigo, tetracampeão brasileiro (risos)”, comentou Mano Menezes, mostrando discurso alinhado com o capitão Henrique.
“A gente tem que se acostumar com todas as dificuldades. Sabemos que jogar Copa do Brasil é uma dificuldade grande. Mas vamos nos adaptar o mais rápido possível para chegar lá e desempenhar nosso melhor futebol”, projetou o volante, autor de dois gols na última vitória celeste, por 2 a 1, sobre a Caldense, no Campeonato Mineiro.
O estádio foi alvo de críticas por parte da diretoria e comissão técnica do América, que acabou eliminado pelo Murici na segunda fase (empate sem gols no tempo normal e derrota por 5 a 4 nos pênaltis). Tanto o treinador Enderson Moreira como o integrante do conselho de administração Anderson Racilan dispararam contra a falta de estrutura e as condições ruins do gramado no local.
A emissora que transmite a Copa do Brasil chegou a solicitar à CBF que a partida fosse transferida para o Estádio Rei Pelé, em Maceió. Contudo, o Murici não abriu mão de atuar em sua casa.
Murici e Cruzeiro vão se enfrentar na próxima quarta-feira, dia 8 de março, às 21h45. O duelo de volta será no dia 15, também às 21h45, no Mineirão. Conforme consta na tabela detalhada da CBF, as duas partidas serão exibidas em TV aberta.