Após sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), realizada na tarde desta terça-feira, 7, o presidente da Casa, deputado Luiz Dantas, ao ser questionado a respeito do resultado da auditoria na folha de pagamento dos servidores ativos e inativos da Casa de Tavares Bastos disse que se as providências exigidas fossem ser tomadas “não ficaria um funcionário na casa”, dando a entender que o processo que corre desde 2015, teria sido concluído, mas não teve o resultado divulgado.
Continuando, Luiz Dantas disse ainda que: “usando de bom senso e tomando uma posição mediana, após parecer da procuradoria, a folha de funcionários foi reduzida insignificativamente de forma que estamos convivendo com os parcos recursos que o estado nos repassa”.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi a empresa responsável pela auditoria e orçou o serviço em cerca de R$ 1,5 milhões, conforme portaria publicada em maio de 2015, quando se iniciou este processo. A auditoria tinha como objetivo verificar se a folha estava dentro da legalidade e apontar possíveis irregularidades e soluções.
Ao ser questionado se o resultado da auditoria seria publicado e quando aconteceria, o deputado se esquivou dos jornalistas, deixando a pergunta sem resposta.
A auditoria deveria ter sido concluída em fevereiro de 2016, quando a FGV teria solicitado um aditivo no contrato, no que se refere a prazo para poder concluir os trabalhos, adiando a entrega dos resultados para o final do primeiro semestre do mesmo ano, o que não aconteceu, até agora.
Comissões
Questionado também a respeito das comissões permanentes da ALE, Luiz Dantas explicou que os deputados escolheram o líder do partido ou grupo de partidos, e que é esse líder o responsável por indicar os nomes para as comissões.
O governo fez o bloco da maioria reunindo PMN, PSDB, PROS, PP e PPL, tendo como líder o deputado Francisco Tenório (PMN) e ele tem o direito de indicar três, dos cinco membros, para cada comissão até o dia 12 de março, quando se encerra o prazo para publicação.