O Flamengo terá em sua estreia na Libertadores na próxima quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), no Maracanã, um adversário que enfrenta problemas financeiros e também em seu vestiário, com ambiente pesado.
Por trás da crise que ronda o San Lorenzo, um comunicado feito pelo aplicativo WhatsApp.
Foi dessa forma, segundo o principal ídolo do clube, Leandro Romagnoli, que ele foi notificado pelo técnico Diego Aguirre que não estaria entre os 19 relacionados para a viagem ao Rio de Janeiro. O meia de 35 anos não escondeu a sua mágoa com o episódio e, em entrevista à rádio Cooperativa, deixou transparecer que o tratamento recebido pode ter desdobramentos.
Com contrato se encerrando no meio da temporada, ele não descarta deixar o Nuevo Gasómetro.
“Essas coisas deixam qualquer um triste. Quando não me vi na lista, fiquei surpreso e com sensação de impotência. Por minha história, merecia saber cara a cara que não viajaba, mas foi tudo através de WhatsApp. Melhor forma de dizer a um jogador com história que não irá jogar é explicar as razões”, desabafou.
Em fase de recuperação de lesão após ser operado em setembro, Romagnoli se diz em condições para atuar.
“Hoje me sinto bem e capacitado para brigar por um lugar. Não falo tanto com Aguirre, mas tanto ele quanto o professor me disseram que me viam muito bem. Se eu fosse o treinador, me levaria ao Brasil, mas essa é uma decisão e pode acontecer. Sabia que não iria ser titular, mas queria estar pelo menos no banco”, prosseguiu.
Flamengo e San Lorenzo têm a companhia de Atlético-PR e Universidad Católica no grupo 4 da Libertadores.