O Jacuipense venceu o Flamengo de Guanambi por 2×1, no domingo (13), mas um fato extracampo chamou mais atenção que o placar esportivo no estádio Eliel Martins, em Riachão do Jacuípe.
O fato aconteceu após uma dividida em que Koffi deu um bico na bola para fora e ela passou perto do técnico Clebson Araújo, que teria se irritado e insultado o jogador com o termo “macaco”.
“Eu antecipei a bola e, quando eu roubei, a bola foi saindo do campo. Aí eu dei um chutão perto dele. Quando eu dei um chutão ele começou a me xingar. Chamou de filho da puta, vá tomar no c…, macaco. Ele falou desse jeito aí. Até agora está na minha cabeça o que ele falou”.
Clebson nega a acusação. “Não aconteceu nada disso, ele está totalmente equivocado. O fato que aconteceu foi o seguinte: a bola já fora de campo, ele chutou a bola na direção do meu rosto, eu me agachei. E quando levantei falei pra ele ter cuidado, que não havia necessidade de um chute daquele jeito. Ele se irritou, veio pro meu lado e o bandeira já tirou ele. Isso é tentativa de diretores ou de quem quer que seja do Flamengo de Guanambi em denegrir a minha imagem, mas não vai conseguir. Quem me conhece sabe da minha índole. Eu não vou trocar ofensa com atleta nenhum, principalmente por racismo. Isso não passa de uma grande mentira e calúnia, que pode custar caro para o atleta”.
O lance aconteceu próximo ao árbitro assistente Elicarlos Franco de Oliveira, que controlou a confusão. O árbitro da partida, Bruno Pereira Vasconcelos, não registrou nada a respeito na súmula.
Koffi afirma que Clebson Araújo está sendo contraditório. “Ele está dizendo que não falou, mas quando terminou o primeiro tempo ele chegou em mim pra pedir desculpa”.
Após a partida, o jogador foi à delegacia de Riachão do Jacuípe, acompanhado de diretores do Flamengo de Guanambi, e registrou queixa. Clebson foi chamado para depor.