Patrulhar, abordar, prender, resgatar. Não é apenas isso que garante os bons resultados do Grupamento Aéreo da Secretaria de Estado da Segurança Pública. A capacitação do efetivo é primordial e indispensável em qualquer ação e, para isso, uma série de treinamentos está acontecendo no hangar, visando o aperfeiçoamento em atendimento pré-hospitalar.
Segundo o chefe de instruções do Grupamento Aéreo, capitão BM Emílio Vieira, os treinamentos servem para a atualização e especialização de todos os integrantes (policiais civis e militares), uma vez que as aeronaves de patrulhamento policial muitas vezes são acionadas para dar apoio ao Falcão 5, com finalidade específica para resgates. “Aproveitamos o efetivo de bombeiros, médicos e enfermeiros e damos instrução para o efetivo policial. A ideia é que a iniciativa não acabe nunca”, esclarece o capitão.
Sobre a importância do investimento, o oficial define o propósito: “para termos um efetivo cada vez mais preparado para todo o tipo de ocorrência, oferecemos instruções de atendimento pré-hospitalar e resgate para o nosso efetivo policial, assim como instruções de abordagem e tiro para o efetivo bombeiro”, ressalta Vieira.
A interação diária permite uma qualidade maior no atendimento por parte da tripulação da operacionalidade policial. Na manhã deste domingo (12), o tema escolhido foi “Hemorragia, tipos de choques e ferimentos em tecidos moles”, tendo como instrutores o médico Diogo Gonzaga e a enfermeira Michele, ambos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e que trabalham em resgates, além do sargento BM Guttemberg Batista.
O chefe do Grupamento Aéreo, coronel André Madeiro, assina como plausível e de grande valia para a tripulação as orientações recebidas.
“Procuramos, constantemente, inovar, buscar algo que melhore a cada dia o conhecimento de todos os que fazem o Grupamento Aéreo. Como bem disse o capitão Emílio, há uma troca de experiências e um voluntariado com o intuito de dividir o que se sabe, permitindo que o outro se aprimore. Como não podemos ser limitados, nem o Falcão de resgate ser somente de resgate, tampouco os operacionais serem somente para patrulhamento e incursões ostensivas, o que está ocorrendo é tremendamente importante”, afirma Madeiro.
O Grupamento Aéreo tem base em Maceió e Arapiraca e é composto por policiais civis, militares e bombeiros. Em seu quadro, agrega-se também o Falcão 5 que atua por meio de convênio com a Secretaria de Estado da Saúde, disponibilizando médicos e enfermeiros do Samu.