Marta consegue nacionalidade sueca, mas não deixa a Seleção Brasileira

Em entrevista ao jornal Sydsvenksan, a maior jogadora da história do futebol feminino ressaltou que planeja uma vida a longo prazo na Suécia. Segundo ela, a naturalização tem a ver com a vida pessoal, não com a futebolística

Getty ImagesMaior talento da história do futebol feminino brasileiro, Marta agora tem nacionalidade sueca

Maior talento da história do futebol feminino brasileiro, Marta agora tem nacionalidade sueca

Maior nome da história do futebol feminino brasileiro, Marta anunciou, nesta quarta-feira (15 de março), que conseguiu a nacionalidade sueca. Em entrevista ao jornal sueco Sydsvenksan, a camisa 10 confirmou sua dupla-nacionalidade. No entanto, a artilheira da Seleção Brasileira não deixará de defender a camisa de seu país natal.

“Quero poder viver a longo prazo na Suécia. Eu gosto de tudo na Suécia e agora terei a possibilidade de continuar vivendo aqui quando encerrar minha carreira”, afirmou.

A jogadora ainda reiterou que a naturalização sueca “não tem nada a ver com o futebol, sim com a vida”. Apesar da nacionalidade, Marta não pode atuar pela seleção da Suécia. De acordo com as regras da Fifa, nenhum atleta pode atuar por duas seleções em partidas oficiais.

Como a jogadora de 31 anos defende o Brasil desde as categorias de base, sendo a maior artilheira da história, continuará vestindo a camisa verde e amarela. “Me sinto sueca também. Estou hiper-feliz de ter feito agora”, comentou.

Marta defende o clube sueco FC Rosengard, de Malmo, desde 2013. Ainda aos 18 anos, a camisa 10 do Brasil deixou o país rumo à Suécia para atuar pelo Umea. Com pequenos intervalos quando atuou por times nos Estados Unidos e no Brasil, Marta participa de sua 11ª temporada no futebol sueco.

Fonte: Fox Sports

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