A delegada Adriana Gusmão confirmou nesta quarta-feira (25) que Geilsa Silva dos Santos, de 25 anos, simulou um sequestro, um suposto parto e o sumiço do bebê. Segundo ela, a mulher não esteve grávida recentemente e criou toda essa situação porque temia ser rejeitada pelo marido.
Um laudo assinado por uma médica da Maternidade Santa Mônica, com base em um exame ultrassom, revela que Geilsa nunca esteve grávida num período recente.
A delegada, responsável pela investigação, depois de realizar diligências e tomar vários depoimentos, resolveu levar a mulher para a maternidade, onde a médica conversou com a suposta grávida e realizou o exame.
Apesar da reviravolta no caso, e o exame contrariar a versão de que ela teria sido sequestrada antes de ter o filho, a delegada disse que a mulher vem recebendo apoio psicológico.
“Vamos apurar outros elementos para comprovar essa versão. O resultado do laudo será anexado ao inquérito policial aberto para investigar o suposto sequestro”, destacou Adriana Gusmão.
No depoimento, Geilsa disse que passou quatro dias nas ruas, e afirmou que esteve grávida no ano passado e que abortou espontaneamente, mas que não queria que o marido soubesse, com medo de que ele a abandonasse.
Neste mês de abril, quando completariam nove meses de gestação, ela simulou o sequestro e fingiu que a criança – que nunca existiu – havia sido levada.
Adriana Gusmão informou que a mulher pode ser indiciada por crime de falsa comunicação de crime.