Os jogos do Palmeiras na Copa Libertadores testam o coração do torcedor. Na noite desta quarta-feira, o Verdão fez um péssimo primeiro tempo e foi para o intervalo perdendo por 2 a 0. Na segunda etapa, após mudanças de Eduardo Baptista, o Alviverde conseguiu a virada por 3 a 2.
Sem ter jogado com o esquema de três zagueiros nesta temporada, o Palmeiras sofreu para trocar uma sequência de quatro passes certos no primeiro tempo. Miguel Borja, isolado no ataque, também não era capaz de dominar os chutões da zaga alviverde, fazendo com que o Peñarol chegasse a emplacar 61% de posse de bola.
Com uma péssima atuação, os uruguaios não tiveram problema para abrir o placar aos 12 minutos. Yerry Mina sofreu um puxão de Affonso dentro da área e se jogou. O atacante uruguaio aproveitou cruzamento da direita e, livre, mandou para as redes.
Na marcação, o Palmeiras se desenhava em um 5-4-1, com a linha de meio-campistas muito próxima da área palmeirense, e Boja marcando no centro do gramado. Já sem a bola, o 3-6-1 de Eduardo Baptista não funcionava e, com apenas 30 minutos, Yerry Mina já subia ao ataque como atacante para tentar produzir ofensivamente.
O Verdão fazia sua pior atuação no ano e, com 39 minutos, o Peñarol ampliou. Em boa jogada trabalhada, que teve os palmeirenses apenas assistindo, o time uruguaio cruzou pela direita, Petrik desviou de cabeça para trás e a bola sobrou para Junior Arias, que emendou um voleio e fez o segundo.
Para o segundo tempo, o Palmeiras mudou seu esquema de jogo e retornou com o 4-2-3-1, tendo as entradas de Tchê Tchê e Willian nas vagas de Vitor Hugo e Egídio, com Michel Bastos sendo deslocado para a lateral esquerda.
E a nova formação alviverde precisou de apenas três minutos para diminuir a desvantagem com um golaço de Willian. Jean cruzou da direita, Borja brigou pela bola e ela sobrou para o Bigode, que dominou, chepelou um adversário, e emendou chute de primeira, que desviou e foi no ângulo.
Se no primeiro tempo Yerry MIna não teve sucesso ao se aventurara ao ataque, com 17 da segunda etapa, o colombiano foi as redes. Guerra brigou pela bola na esquerda e ela chegou a Jean do lado oposto. O lateral mandou na área e o zagueiro subiu bem de cabeça para mandar para as redes.
A postura do Palmeiras era totalmente diferente no segundo tempo e, aos 27 minutos, o Verdão virou o jogo. Tchê Tchê acionou Guerra pelo meio, e o venezuelano, totalmente livre, arriscou chute da entrada da área. Guruceaga espalmou e, no rebote, Jean cruzou rasteiro e Willian só empurrou para as redes para fazer se segundo tento e virar a partida.
O JOGO
Ligado no jogo, o Peñarol deu seu primeiro ataque logo aos quatro minutos. Petrik fez cruzamento na área, Villalba subiu bem e tocou de cabeça, mas a bola foi para fora.
Antes de o Palmeiras dar seu primeiro ataque, o Peñarol já abriu o placar. Yerry Mina sofreu um puxão de Affonso dentro da área e se jogou. O atacante uruguaio aproveitou cruzamento da direita e, livre, mandou para as redes.
Antes da saída de bola, Felipe Melo deu bronca em Mina, Róger Guedes e ainda pediu para Nandez voltar rápido para seu campo. Como consequência, o volante e o uruguaio foram punidos com o cartão amarelo.
O primeiro ataque do Palmeiras veio aos 18 minutos, quando Borja conseguiu fazer o pivô e girar. O centroavante abriu com Jean na direita, que cruzou errado. Na sequência, o camisa 12 cometeu falta e também recebeu o amarelo.
Antes de o Palmeiras dar seu primeiro chute a gol, o Peñarol ampliou sua vantagem. Aos 39 minutos, em boa jogada trabalhada, que teve os palmeirenses apenas assistindo, o time uruguaio cruzou pela direita, Petrik desviou de cabeça para trás e a bola sobrou para Junior Arias, que emendou um voleio e fez o segundo
Antes do fim, a defesa do Palmeiras se atrapalhou de novo e quase sofreu o terceiro. Felipe Melo cortou mal a bola cruzada por Petryk na área e Prass foi obrigado a deixar a meta para dividir a bola no limite da grande área. Na sequência, Affonso tentou encobrir o goleiro, mas o camisa 1 defendeu de novo.
Para o segundo tempo, o Palmeiras mudou seu esquema de jogo e retornou com o 4-2-3-1, tendo as entradas de Tchê Tchê e Willian nas vagas de Vitor Hugo e Egídio, com Michel Bastos sendo deslocado para a lateral esquerda.
E a nova formação alviverde precisou de apenas três minutos para diminuir a desvantagem com um golaço de Willian. Jean cruzou da direita, Borja brigou pela bola e ela sobrou para o Bigode, que dominou, chepelou um adversário, e emendou chute de primeira, que desviou e foi no ângulo.
Com 12 jogados, Róger Guedes perdeu uma chance inacreditável de empatar o jogo. Guerra deu linda enfiada para Jean, que dominou na linha de fundo e cruzou para Guedes. O atacante, sem goleiro e na risca da pequena área, isolou a bola.
Se Róger Guedes perdeu sua chance clara, Yerry Mina mostrou faro de gol e empatou aos 17 minutos. Guerra brigou pela bola na esquerda e ela chegou a Jean do lado oposto. O lateral mandou na área e o zagueiro colombiano subiu bem de cabeça para mandar para as redes.
A postura do Palmeiras era totalmente diferente no segundo tempo e, aos 27 minutos, o Verdão virou o jogo. Tchê Tchê acionou Guerra pelo meio, e o venezuelano, totalmente livre, arriscou chute da entrada da área. Guruceaga espalmou e, no rebote, Jean cruzou rasteiro e Willian só empurrou para as redes para fazer se segundo tento e virar a partida.
FICHA TÉCNICA
PEÑAROL-URU 2 x 3 PALMEIRAS
Local: Estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu, Uruguai
Data: quarta-feira, 26 de abril de 2017
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Roddy Zambrano Olmedo (EQU)
Assistentes: Luis Vera e Juan Macías (EQU)
Cartões amarelos: Nandez e Alex Silva (PEÑAROL); Felipe Melo, Edu Dracena e MIguel Borja (PALMEIRAS)
GOLS:
PEÑAROL: Affonso, aos 12, e Junior Arias, aos 39 minutos do primeiro tempo
PALMEIRAS: Willian, aos três, e Yerry Mina, aos 17, e Willian de novo aos 27 minutos da segunda etapa
PEÑAROL: Guruceaga; Petryk (Rossi), Quintana, Villalba e Hernández; Alex Silva (Ángel Rodríguez), Nandez, Novick (Dibble), Cristian Rodríguez; Junior Arias e Affonso
Técnico: Leonardo Ramos
PALMEIRAS: Fernando Prass; Yerry Mina, Edu Dracena e Vitor Hugo; Jean, Felipe Melo, Guerra e Egídio; Michel Bastos; Róger Guedes (Keno) e Miguel Borja
Técnico: Eduardo Baptista