A adesão dos servidores federais à greve chega próximo de 100%. Essa é a informação repassada pelo líderes sindicais mobilizados, na manhã desta sexta-feira (28), no Centro de Maceió.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Alagoas (Sinpofal), Flávio Moreno, de um total de 117 policiais federais, entre agentes, escrivães, papiloscopistas, peritos e delegados, apenas 30% permanecem trabalhando nos serviços essenciais, como a emissão de passaportes e operações.
“Hoje muitos servidores estão contra esse confisco da Previdência. É um absurdo o governo dizer que não tem caixa, quando, ao longo dos anos, cerca de R$ 200 bilhões estão sendo retirados da seguridade social via DRU”, informa Flávio Moreno.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal de Alagoas (Sintsep-AL), Jogelson Veras, outros 30 órgãos, entre o Instituto brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa), estão totalmente paralisados. “O problema é que todo mundo já sabe quem é que vai pagar a conta por essas reformas, tanto a Trabalhista como a Previdenciária. Cerca de dois terços desse governo não tem legitimidade moral para empurrar isso”, disse Jogelson Veras.
Ainda segundo o presidente do Sintsep-AL, a melhor solução para o impasse seria o plebiscito popular, o que devolveria para a população o direito de escolher as mudanças.