Membros do Núcleo de Direitos Coletivos e Humanos da Defensoria Pública do Estado se reuniram, na manhã de hoje, com representantes dos planos de saúde que atuam em Alagoas para discutir sobre denúncias de que os laboratórios credenciados estariam negando atendimento, mesmo aos usuários pertencentes a grupos de risco, para exames para detecção dos vírus Zika e Chikungunya.
No último mês, a Defensoria Pública recebeu informações de que laboratórios conveniados a diversos planos de saúde estavam negando exames médicos. Visando uma rápida resolução do problema, de forma extrajudicial, a instituição convocou representantes dos planos e laboratórios para uma audiência.
Durante a reunião, os planos se comprometeram a enviar a Defensoria Pública, no prazo de 48h, informações sobre a rede de laboratórios contratualizada para a realização dos exames, além de aperfeiçoar o sistema de comunicação ao consumidor, com informações claras e precisas, sobre a rede credenciada para a prestação do serviço, bem como adotar medidas para ampliar o rol de credenciados no serviço.
O encontro foi conduzido pela defensora pública Karina Damasceno e os defensores Daniel Alcoforado e Othoniel Pinheiro e contou com a participação de representantes dos planos de saúde AMIL, Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda (ASSEFAZ), Golden Gross, Postal Saúde, SulAmérica, Fundação Chesf de Assistência e Seguridade Social (FACHESF), MEDVIDA, CAMED Saúde, Grupo NotreDame Intermédica.