Caso Sapo: quase um mês após o crime, homicídio segue sem elucidação

Arquivo PessoalSapo

O coordenador da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), delegado Mário Jorge Barros, em entrevista ao Alagoas 24 Horas, informou nesta sexta-feira (5) que a comissão designada para investigar o desaparecimento e morte do jovem empresário Henrique Ramos de Oliveira, o “Sapo”, formada pelos delegados Filipe Caldas e Guilherme Iusten,  ainda não chegou a uma conclusão do caso, faltando pouco menos de uma semana para o fim do prazo limite do inquérito instaurado ainda em abril.

Impedido de dar maiores detalhes sobre o fato, o coordenador se limitou apenas a confirmar os esforços da equipe em apresentar o resultado o quanto antes, dia 10 de maio seria o último dia do inquérito, caso não haja prorrogação.

“Olha, não posso falar sobre o assunto, nem descartar qualquer linha de investigação. Só posso confirmar que familiares e amigos da vítima já foram ouvidos pelo delegado Filipe Caldas”, diz Mário Jorge.

Procurado pela equipe de reportagem, o delegado Filipe Caldas não atendeu nenhuma das ligações. Já Guilherme Iusten, da Seção de Antissequestro, disse que não poderia comentar o ocorrido, mas garantiu que a elucidação está próxima.

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Henrique Ramos de Oliveira desapareceu no dia 10 de abril, em São Miguel dos Milagres, Litoral Norte de Alagoas, após ter a casa misteriosamente invadida por criminosos encapuzados e armados.

Henrique é carioca e morava em Alagoas há menos de um ano. Ele foi feito refém junto com um amigo, que terá a identidade preservada, quando três homens decidiram levar o proprietário da residência junto com um televisor e um videogame.

“O nosso amigo disse que o trio entrou dizendo que era da polícia e aí amarraram os dois e levaram o Henrique. Até onde eu sei eles teriam dito que a tatuagem dele [uma cruz de São Bento] seria um símbolo de membros do PCC, o que nada tem a ver, pois era uma tatuagem comum que nós brincávamos dizendo que era uma ‘cruz de coroinha’”, garantiu uma amiga da vítima, Marília Albuquerque, em entrevista ao Alagoas 24 Horas um dia depois do ocorrido.

O corpo de Henrique Ramos foi achado dois dias depois do desaparecimento, por um helicóptero do Grupamento Aéreo da Segurança Pública de Alagoas na cidade de São Luiz do Quitunde, em estado avançado de decomposição.

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