Hospital de Campanha do Exército deve ficar em Marechal Deodoro

Área foi escolhida e depende apenas de uma avaliação final que será feita nesta quarta-feira (31)

AssessoriaExército

O comandante do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado (59º BIMtz), coronel Nilton Rodrigues, afirmou, na manhã desta quarta-feira (31), que “muito provavelmente” o Hospital de Campanha do Exército, conseguido pelo governador Renan Filho na viagem a Brasília (DF) na terça-feira (30), será instalado numa área de um hectare localizada no Polo Industrial de Marechal Deodoro, região Metropolitana.

Nesta quarta-feira pela manhã, a equipe precursora do Exército faz a inspeção final na área escolhida para concluir o processo de definição do local onde o equipamento será montado.

“A estrutura do Hospital de Campanha do Exército já está no Recife e será deslocada a Alagoas logo após a avaliação final feita nesta manhã. O equipamento é composto por dez módulos montáveis”, revelou o comandante do 59º BIMtz.

Ele explicou que a área onde o Hospital de Campanha será montado fica estrategicamente na região mais afetada pela catástrofe natural que se abateu sobre Alagoas: 20 km equidistante dos centros das cidades de Marechal Deodoro e do Pilar; e a 30 km de Atalaia, três dos municípios mais atingidos pelas chuvas que caem sobre o Estado.

O coronel explica que o Hospital de Campanha vai possibilitar a prevenção e o tratamento de doenças que surgem comumente logo após a instalação da catástrofe, a exemplo de hepatites e diarreias, dentre outras. O equipamento também evitará que a rede pública de saúde do Estado e dos municípios seja sobrecarregada neste momento.

“O Hospital de Campanha vai garantir sanidade para as pessoas, tratamento ágil, mais médicos, mais remédios e tudo aquilo que o cidadão alagoano afetado pelas enchentes precisa para ser atendido dignamente”, afirmou o governador Renan Filho.

Ele esteve reunido na terça-feira, em Brasília, com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, onde viabilizou recursos da ordem de R$ 12 milhões, que serão utilizados nas ações que vão suprir as necessidades imediatas das vítimas, como alimentação, material de higiene pessoal e água potável, dentre outras.

“São itens necessários para que as pessoas tenham assistência nos abrigos, que possibilitem condições dignas de permanência nesses locais até que voltem para as suas casas ou sejam deslocadas em definitivo”, explicou Renan Filho.

Além de Maceió, outros 26 municípios integram o decreto de situação de emergência assinado pelo governador de Alagoas: Marechal Deodoro, Atalaia, Barra de Santo Antônio, Cajueiro, Capela, Chã Preta, Colônia Leopoldina, Coruripe, Coqueiro Seco, Igreja Nova, Japaratinga, Joaquim Gomes, Murici, Paulo Jacinto, Paripueira, Pilar, Quebrangulo, Rio Largo, Satuba, São Luiz do Quitunde, São Miguel dos Campos, Santa Luzia do Norte, Jacuípe, Jundiá, Viçosa e União dos Palmares.

Fonte: Agência Alagoas

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