Agentes da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit) prenderam nesta quinta-feira (06), dois acusados de estelionatos na Capital, e no interior do Estado.
Ewerton Gonçalves Bezerra, de 28 anos e Washington Gonçalves de Carvalho, 25 anos, são responsáveis por aplicar golpes como o “conto do bilhete” e troca de cartões em agências bancárias.
Segundo o coordenador da Oplit, o policial civil Alfredo Presser, a Oplit foi acionada na terça-feira dia 04, por uma senhora dizendo ter sido vítima de uma quadrilha de estelionatários. “De imediato iniciaram as investigações no sentido de identificar os indivíduos e os veículos utilizados nos golpes, o tempo de resposta seria fundamental, pois devido as características e logística, era certeza da quadrilha ser de fora do Estado”, disse o coordenador da Oplit.
Após as informações, os policiais foram checar locais e horários, onde os criminosos provavelmente passaram, identificando dois veículos, um Volkswagen Jetta e um Renault Logan. Com os dados da placa foram acionados os setores de videomonitoramento da Secretaria de Segurança Pública, e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Durante as investigações, foi constatado em imagens os veículos, sempre andando juntos. A ação da polícia continuou até a interceptação de parte da quadrilha que foi localizada e presa no posto policial da PRF, da cidade de Palmeira dos Índios.
Logo após as prisões, os dois foram conduzidos a Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic), onde foram autuados em flagrante pelo delegado Guilherme Iusten.
Na ação foram apreendido o veiculo Jetta, e R$ 4.000,00. Ao serem autuados, os dois assumiram os golpes de estelionato, e informaram a participação de mais dois cúmplices.
A Polícia Civil solicita a quem tiver mais informações, sobre esta quadrilha entre em contato, anonimamente pelo telefone 181, e alerta a toda população, que fiquem atentos a estas pessoas, ao serem abordados por pessoas pedindo auxílio, com operações bancárias, cartões de banco ou crédito, bilhetes de loteria, etc.
“Não aceitem em hipótese alguma, entrar em um veículo com pessoas desconhecidas e nunca repassar dados pessoais e bancários ou deixar que alguém faça o manuseio de seus documentos e cartões”, concluiu Alfredo Presser.