Repórter do Superpop era chamada de ‘Dra. Carla’ e ‘R-35’ pelo PCC

Luana Don integrava grupo de advogados que levava ordens da facção de dentro para fora da prisão.

ReproduçãoLuana Don

Luana de Almeida Domingos, conhecida como Luana Don, usava os codinomes “Dra. Carla” e “R-35” para fornecer informações sobre crimes do Primeiro Comando da Capital (PCC) a presos e membros da facção, conforme divulgado pelo Ministério Público (MP).

A repórter do Superpop, advogada e modelo, de 32 anos, foi presa na última terça-feira (4) em Ilhabela, no litoral de São Paulo, sob a acusação de integrar a organização criminosa. Nesta quinta, ela foi transferida para a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, no interior do Estado.

“Ela e outros advogados trabalhavam para o braço jurídico do PCC, usando e-mails com nomes falsos para dificultar que a investigação chegasse a eles”, explicou o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) do MP de Presidente Prudente, ao “G1”.

A acusação afirma que um grupo de 39 advogados atuava como “pombos-correios”, levando ordens da facção de dentro para fora da prisão.

Os advogados pertenciam ao setor “R” que reunia os “recursistas”. Por isso, os codinomes começavam com esta letra. Luana era a advogada número 35 e por isso recebeu o codinome “R-35”. Ela também era chamada de “doutora Carla” ou “Dra. Carla”.

A pena de Luana Don pode chegar a até oito anos de prisão em regime fechado. A reportagem não conseguiu localizar os advogados de Luana para comentar o assunto.

Fonte: Notícias ao Minuto

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